quinta-feira, 30 de junho de 2011

Vândalos, não. E valorizados?


A anistia administrativa dos Bombeiros Militares do Rio de Janeiro que participaram da mobilização em reivindicação de ajustes salariais para a categoria foi aprovada por unânimidade na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Isso significa que, após a sanção do Governador, os processos administrativos referentes à ação dos manifestantes serão extintos. Trata-se de uma vitória para a categoria, que agora luta pelo mesmo tratamento por parte do legislativo federal.
O Governador do Rio de Janeiro se comprometeu a sancionar a anistia, mesmodepois de ter chamado os bombeiros de “vândalos”, adjetivo que retirou publicamente em entrevista:
“- Faltou diálogo com o movimento, e eles erraram com a invasão. Eu errei quando os chamei de vândalos. Alguns líderes erraram com a ação abrupta de levar mulheres e crianças para a manifestação. Estou fazendo meu mea-culpa. Acho que a anistia vai ao encontro desse desarmamento de espírito”
Que os bombeiros não são vândalos, todos nós sabemos, por isso a indignação popular em torno das palavras do Governador. Entretanto, é preciso que se faça a transição da condição de “vândalos” para a de “valorizados”, já que a aprovação das anistias coloca o movimento dos bombeiros de volta ao ponto zero: em reivindicação à melhoria nos salários aviltantes.
Provavelmente o movimento endenderá que a anistia nada mais é que o reconhecimento da legitimidade dos pleitos, que devem continuar até que a dignidade necessária seja alcançada. Ou isso, ou teremos tudo como dantes no Quartel de Abrantes.

As polícias de paletó e as polícias de farda



Assistindo a uma novela da maior emissora de televisão do Brasil, e uma das maiores do mundo, a Rede Globo, em dado momento uma personagem desacatava um delegado da Polícia Federal, que cumpria um mandado de busca e apreensão em sua residência, dizendo que era para ele prender “mendigos” na rua, e não importuná-la em sua casa, uma mansão de um grande banqueiro.
Surpreendeu a resposta do delegado na novela, pelo menos para nós, policiais, que disse que “não era guarda municipal ou policial militar” para fazer este tipo de coisa. A cena novelesca nos permite diagnosticar a visão que a sociedade possui das polícias brasileiras.
De fato, as polícias militares e guardas municipais costumam lidar com a parte menos favorecida da sociedade, os descamisados, “mendigos”, como disse a personagem. As instituições policiais fardadas enfrentam o crime das ruas, o tráfico de drogas das periferias, as desordens e conflitos cotidianos.
Muitas vezes, os próprios policiais tornam este tipo de trabalho um fetiche particular (lembrando o documentário Notícias de uma Guerra Particular), deixando inclusive de lembrar que o crime, qualquer que seja ele, também pode ser cometido pelos abastados. E que a probidade existe em larga escala entre os pobres. Acabamos contribuindo para a classificação de “polícia dos pobres”, e precisamos refletir até que ponto não somos, de fato.
A Polícia Federal e as polícias civis são melhores remuneradas que as PM’s em praticamente todo o Brasil. Principalmente pela proibição de reivindicação, e pelo efetivo maior das militares, a idéia de elite policial acaba se confundindo com a idéia de elite financeira. Isto se dá também na esfera tenebrosa da corrupção, onde o policial civil ou federal corrupto tem a oportunidade de achacar criminosos participantes de grandes quadrilhas, enquanto o policial militar corrupto tenta se favorecer circunstancialmente, dum motorista sem habilitação, por exemplo.
É mais ou menos daí que surge a diferenciação entre a polícia dos pobres e a polícia dos ricos, a polícia de farda e a polícia de paletó e gravata. Daí vem o interesse das pessoas perguntarem se a polícia civil ou federal tem mais “moral” que a polícia militar. Lendo “moral” como privilégios, tal como salários dignos e direito a se manifestar, diria que sim, mas se “moral” estiver no sentido ético, diria que lá e cá temos nossos percalços.

Deputados do Rio de Janeiro aprovam "reajuste" aos bombeiros.


Os deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovaram em sessão ordinária nesta terça-feira (28) o reajuste proposto pelo governo Sérgio Cabral (PMDB) para os bombeiros. A proposta antecipa para julho o reajuste de 5,58% que seria concedido até dezembro e vai beneficiar também policiais civis, policiais militares e inspetores de segurança.
Além disso, também foi aprovada a mudança no uso do Fundo Especial do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (Funesbom). A partir de agora, 30% dele será usado exclusivamente para o pagamento de gratificações aos bombeiros. O Funesbom, recolhido a partir da taxa de incêndio paga pela população fluminense, reuniu R$ 110 milhões em 2010. As duas propostas que passaram hoje pela Alerj foram aprovadas sem nenhuma emenda, isto é, exatamente como fora apresentada pelo Executivo estadual. O projeto precisa ser sancionado por Cabral.
O reajuste está muito aquém das reivindicações da categoria, que pleiteia um aumento do piso salarial dos atuais R$ 950 para R$ 2.000, além de vale-transporte. Os bombeiros não abrem mão da anistia administrativa e criminal aos 439 bombeiros –que estiveram presos em junho por terem invadido o quartel central da corporação durante os protestos por melhorias salariais– como pré-condições para que as negociações salariais tenham andamento.
A anistia será votada ainda esta noite, em sessão extraordinária. A medida mantém limpas as fichas dos 439 bombeiros militares que participaram da invasão. Entre os 439 presos, há dois policiais militares. O presidente da Casa, deputado Paulo Melo (PMDB), garantiu que a anistia se estenderá a eles.

Dezenas de bombeiros e familiares acompanham a sessão na Alerj. Cauteloso, o cabo Laércio Soares, um dos líderes do movimento, hesita em comemorar com antecedência a possível anistia. "Ainda tem que esperar a decisão final". O líder do governo, deputado André Corrêa (PMDB), foi vaiado quando falou dos impactos do reajuste nos cofres públicos.

Comentando e resumindo: 5,58% em R$ 950,00 = R$ 53,01 de "reajuste".

O líder do governo, deputado André Corrêa (PMDB), foi vaiado (e tem mais que ser vaiado mesmo) quando falou dos impactos do reajuste nos cofres públicos. Reajuste dos Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Governadores, Prefeitos e Vereadores, não gera impactos nos cofres públicos ???

Além disso, também foi aprovada a mudança no uso do Fundo Especial do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (Funesbom). A partir de agora, 30% dele será usado exclusivamente para o pagamento de gratificações aos bombeiros. Neste mundo nada se cria, se copia. PMDB com a mania do PSDB, ou seja, pagar gratificações ao invés de salário..


Provas, prisão e… Absolvição.


Apesar de normalmente não acompanhar todo o decurso do processo iniciado pela prisão em flagrante por ele realizada, o policial militar que age legalmente e com profissionalismo suficiente para coletar provas que permitam a condenação do preso supõe que cedo ou tarde seja aplicada a devida sanção a quem transgride o regramento, o que infelizmente nem sempre se processa, e, pior que isso, por causas revoltantes e vergonhosas.
Deve ser sempre nutrida confiança no lado bom da Polícia, da Justiça e do Ministério Público, mas sabe-se que sempre ocorrem falhas, afinal as etapas são praticadas por seres humanos. O mais triste disso é quando elas ocorrem por descaração imoral ou pelo temor desmedido de quem assume uma função cujo requisito maior é coragem e bravura, além da capacitação elevada e hombridade moral.
Convertendo em exemplos, seria como ver um conchavo entre advogado, juiz e/ou promotor, de modo a converter uma acusação de tráfico em enquadramento como uso de droga. Sim, a PM registra a prisão de alguém com dezenas de pedras de crack, ou expressiva quantia de maconha, além de dinheiro trocado ou até anotações de contabilidade, e ao final não há condenação para o preso… O que vai explicar isso? Ou um Poder Público temeroso e coagido, composto por integrantes incapazes de arriscar sua integridade em nome da missão que lhes foi confiada, ou então corrompido e em ruínas, onde o dinheiro compra a decisão final. Não é difícil imaginar de onde virão recursos para custear toda essa bandalheira.
Ou seja, o PM, corajoso e valente, sem a devida estrutura e remuneração, arrisca sua vida em dias e noites, frio e calor, fome e sede, para capturar perigosas feras predadoras da sociedade, enquanto alguns “engravatados” que dispõem de condições bem melhores no exercício da função se encarregam de desfazer o trabalho, contribuindo para a falência de uma sociedade agonizante.
Não é regra, mas existe. Deve ser pensado, mas não faz bem lembrar todo dia, para que não se torne mais um elemento desmotivador na labuta diária. Vamos em frente.

Autor: Victor Fonseca

A quem cabe pacificar a sociedade?


A “Polícia Pacificadora” é, com méritos, a moda do momento. Na Bahia foi implantada a Base Comunitária de Segurança. O que é elogiável e por isso mesmo, a título de aperfeiçoamento, contribuo com alguns comentários:
O termo polícia significa uma corporação empregada para manter a ordem. Pacificar significa restituir a paz. Assim, qualquer polícia na sua essência tem a paz como objetivo. Desse modo, todas as polícias devem ser pacificadoras. O que torna uma redundância a expressão polícia pacificadora, embora com forte apelo de marketing. Acertadamente, a PMBA utilizou a expressão Base Comunitária de Segurança.
Outra questão é que a pacificação da sociedade não deve caber só à polícia, pois se assim o fosse estaríamos num Estado Policial.
Acredito na “Polícia Pacificadora” ou Bases Comunitárias de Segurança, mas sozinha ela apenas amenizará a violência no local que estiver implantada. Se no Sistema de Defesa Social a polícia é apenas uma instituição, dentre várias, porque apenas a “Polícia Pacificadora”? Por que não se pensa na “Família Pacificadora”? Na “Escola Pacificadora”? No “Esporte Pacificador”? Na “Cultura Pacificadora”? Na “Justiça Pacificadora”? Todos atuando juntos para a pacificação da sociedade. Afinal, a Cultura da Paz deve ser um anseio de todos!
Na verdade, Polícia, Polícia Pacificadora, Polícia Comunitária, Rondas no Bairro, Base Comunitária de Segurança são rótulos de uma mesma polícia, onde se busca implementar formas diferentes de atuação policial. Só para lembrar, em 1997 a PMBA implantou em alguns bairros de Salvador um modelo parecido com o atual (CIPM – Polícia Comunitária), com bons resultados, até o referido projeto ter sido abandonado. Assim, a PMBA foi pioneira no Brasil. Independente do rótulo que se queria usar, o que precisamos é de uma “reengenharia” em todos os órgãos de proteção social, para tornar todo o “Estado Pacificador”.
Resumindo: Parabéns pela “Polícia Pacificadora” ou Base Comunitária de Segurança. Visando aprimorar a boa ideia, proponho, também, a implantação de Centros de Proteção Social, para atuação conjunta das Polícias Militar, Civil e Técnica, da Defensoria Pública, do Ministério Público, da Justiça Criminal e de Núcleos Prisionais, com suporte das demais áreas sociais, como educação, saúde, lazer, cultura, saneamento, transporte, iluminação pública, esporte, coleta de lixo, pavimentação de vias etc, todos focados em valorizar o Ser Humano.
Por fim, não haverá Polícia Pacificadora se os policiais não estiverem pacificados com os seus próprios problemas sociais, pois sem isso, eles não terão condições emocionais de garantir a paz de todos nós.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Comissão promove audiência pública para discutir violência no Entorno do DF





A Assembleia Legislativa, através da Comissão de Segurança Pública, presidida pelo deputado Major Araújo (PRB), promove, no próximo dia 29, às 19 horas, na Câmara Municipal de Luziânia, audiência pública para discutir a questão da violência na região do Entorno do Distrito Federal.


Segundo o deputado, o objetivo da audiência é o levantamento de sugestões e o debate, com as partes interessadas, sobre o aumento constante e desenfreado da violência na região do Entorno, ouvindo os apelos e ideias para combater efetivamente o problema.


“A questão da Segurança Pública no Entorno é grave. É preciso melhorar o atendimento que a Secretaria de Segurança Pública oferece para a região, que possui um alto índice de violência e um numero pequeno de policiais”, afirmou Major Araújo.


Foram convidados para a audiência membros da Câmara Municipal de Luziânia, do Ministério da Justiça, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, da Secretaria Estadual de Segurança Pública de Goiás e do Distrito Federal, bem como as Polícias Civil e Militar, tanto de Goiás quanto do Distrito Federal, além de parlamentares e representantes da sociedade civil organizada, interessada no assunto.
Fonte: Assembléia Legislativa
Uma boa oportunidade para você policial militar e bombeiro estar com seu deputado para um bate papo sobre suas duvidas relacionada aos futuros projetos e também compartilhar e opinar sobre o assunto da segurança da sua região, pois você PM e BM é quem mais sabe do assunto! Contamos com a casa cheia, sua presença é muito importante.

COMISSÃO ESPECIAL DAS PEC DA SEGURANÇA


VEJAM HOJE ÀS 15:00 HS
"29/06/2011 PEC 300 Por intermédio do Deputado Federal Arnaldo Faria de Sá, o Presidente da Câmara, Deputado Marcos Maia acaba de informar ao Plenário que Hoje (29) às 15 horas, será instalada a Comissão Especial que tratará das PEC da Segurança Pública"


terça-feira, 28 de junho de 2011

Governo luta para evitar aprovação de PEC que unifica salários das polícias


Pressão no plenário, ano passado, ajudou aprovação em primeiro turno
Edson Luiz

Antes do recesso parlamentar, com previsão para começar em 15 de julho, o governo terá uma longa batalha a fim de evitar que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que unifica os salários das polícias estaduais seja levada a plenário. Representantes da categoria pressionam os deputados federais de seus estados a assinarem um requerimento para que o projeto seja votado em segundo turno o mais rápido possível. A PEC 300, como é conhecida, já esteve em pauta em março do ano passado e foi aprovada em uma primeira votação, mas com várias modificações em relação ao texto original. Segundo a Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), pelo menos 460 parlamentares já aderiram ao movimento.

Um grupo de policiais civis, militares e bombeiros militares programa para 5 de julho uma manifestação em Brasília para entregar o requerimento ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). “Até agora, 460 deputados assinaram o documento pedindo que a matéria seja colocada em votação em segundo turno, mas o número de parlamentares deve aumentar, já que falta a coleta em alguns estados, como o Rio de Janeiro”, explica o presidente da confederação, Jânio Bosco Gandra.

Os representantes dos policiais admitem não discutir a questão salarial nos próximos meses, caso o governo e o presidente da Câmara garantam que a proposta seja votada em segundo turno. “Queremos que isso ocorra ainda antes do recesso, quando começa a mobilização de várias entidades em Brasília”, diz o dirigente da Cobrapol. “Estamos trabalhando por etapa e o valor do piso salarial único será definido depois”, acrescenta.

No início da semana, o governo se movimentou para evitar que a PEC 300 seja aprovada. O Palácio do Planalto tenta convencer os governos estaduais de sua base a pressionarem os deputados a não votar, sob o argumento de que a aprovação significaria um impacto de R$ 50 bilhões anuais no Orçamento. Porém um dos argumentos dos estados é justamente o de que a PEC tinha apoio incondicional do ex-ministro da Justiça Tarso Genro — hoje governador do Rio Grande do Sul.

Teto de vidro
No texto inicial, a PEC 300 fixava salários de R$ 3,5 mil para policiais que ocupavam cargos básicos e R$ 7 mil para cargos de confiança. Na votação em primeiro turno, ano passado, a apresentação de destaques tirou os valores fixados. Em 2010, centenas de policiais ocuparam a Câmara e chegaram a acampar no Salão Verde. O protesto era pelo fato de os parlamentares não terem votado a matéria em segundo turno, como estava definido.

Remuneração da PM

O DF é onde a PM recebe maior salário inicial, segundo entidades ligadas ao setor:
 UF Salário base (R$)
1º) Distrito Federal - 4.129.73
2º) Sergipe - 3.012
3º) Goiás - 2.722
4º) Mato Grosso do Sul - 2.176
5º) São Paulo - 2.387
6º) Paraná - 2.128
7º) Amapá - 2.070
8º) Minas Gerais - 2.041
9º) Maranhão - 2.037,39
10º) Bahia - 1.984,23
11º) Alagoas - 1.818,56
12º) Rio Grande do Norte - 1.815
13º) Espírito Santo - 1.801,14
14º) Mato Grosso - 1.796,71
15º) Santa Catarina - 1.600
16º) Tocantins - 1.572
17º) Amazonas 1.546
18º) Ceará - 1.529
19º) Roraima - 1.526,91
20º) Piauí - 1.372
21º) Pernambuco - 1.331
22º) Acre - 1.299,81
23º) Paraíba - 1.297,88
24º) Rondônia - 1.251
25º) Pará - 1.215
26º) Rio Grande do Sul - 1.172
27º) Rio de Janeiro - 1.137,49

Fonte: Correio Braziliense

A vítima se tornando criminosa


Ser assaltado, estuprada, lesionado ou sofrer qualquer tipo de crime gera prejuízos que vão além da simples perda de algum bem material ou mesmo das possíveis feridas físicas. A dimensão psicológica das vítimas sempre é afetada substancialmente, fazendo com que seus hábitos e rotinas sejam alterados pelo trauma sofrido. Daí a necessidade do trabalho de amenização deste momento, seja pelos policiais que atendem a ocorrência nas ruas, seja pelos policiais de investigação, que colherão informações com a vítima.
Um dos discursos que muitas vezes se ouve entre o senso comum é o que acusa a vítima de ser culpada pelo crime. Sim, quem nunca ouviu frases do tipo “se estivesse em casa e se vestisse com uma roupa decente não tinha sido estuprada!”? Ou então “foi roubado porque quis, se não estivesse falando no celular na rua isso não tinha ocorrido!”?
Naturalmente, existem medidas e posturas que podem prevenir a atuação criminosa de pessoas mal intencionadas, porém, é demais tornar a vítima responsável pela ação delitiva da qual só tirou prejuízos: físicos, psicológicos e materiais, principalmente nos momentos imediatamente posteriores ao crime.
Com a atuação repressiva dominando a prática do policiamento no Brasil, via chamado dos cidadãos através das centrais telefônicas, o mínimo que se pode exigir de nossos policiais é a ponderação e excelência no atendimento pós-crime, já que a polícia costuma ser acionada depois do delito já consumado. O primeiro e absurdo passo para estragar este “feijão com arroz” é posicionar a vítima no lugar de culpada. É tudo que o autor do crime quer.

Autor: Danillo Ferreira

Líderes dos bombeiros do Rio se reúnem com Comissão de Segurança


Líderes dos bombeiros do Rio se reúnem com Comissão de Segurança

Os líderes do movimento dos bombeiros militares do Rio de Janeiro vão se reunir nesta terça-feira (28) com  o presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, deputado Mendonça Prado (DEM-SE), e com integrantes da comissão. O encontro será realizado às 16 horas na sala de reuniões da comissão (Anexo 2).
O cabo Benevenuto Daciolo, principal representante do protesto por melhores salários e condições de trabalho realizado no quartel central da corporação no início do mês, vai iniciar em Brasília uma campanha para aprovar a anistia dos 439 bombeiros presos na manifestação.
No início de junho, após uma semana de negociações, os deputados Alessandro Molon (PT-RJ), Mendonça Prado e Delegado Protógenes (PCdoB-SP) conseguiram a libertação dos militares; no entanto, os bombeiros ainda são passíveis de punição administrativa e criminal.
Projetos em tramitação
Na Câmara, Alessandro Molon apresentou um projeto de lei (PL 1524/11) para a concessão de anistia aos bombeiros militares do estado do Rio punidos por participar de movimentos reivindicatórios. O projeto tramita em conjunto com o PL 6882/10.
Proposta no mesmo sentido (PLS 325/11), de autoria do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), foi aprovada na última quarta-feira (22) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal em decisão terminativa.
Após o encontro, os líderes do movimento e os parlamentares estarão à disposição da imprensa para dar informações sobre os desdobramentos da manifestação dos bombeiros no Rio de Janeiro.

Íntegra da proposta:



Mega Operação conjunta apreende mais de uma tonelada de maconha



Os policiais militares, do Tático Operacional Rodoviário, desencadearam uma Mega Operação, a fim de prenderem supostos traficantes, que estariam trazendo um grande carregamento de entorpecentes vindos do Paraguai.

Devido à complexidade da operação, o TOR contou com o apoio da GENARC, depois de muita insistência e diligencias, os policiais começaram o acompanhamento da quadrilha desde o Mato Grosso do Sul, nas cidades de Paraíso e Chapadão do Sul, após entrarem no Estado de Goiás, na cidade de Aporé, a quadrilha foi abordada no povoado de Itumirim, sendo duas delas conduzindo uma camioneta S-10, que eram utilizados como “olheiros ou seguranças dos traficantes”, as outras seis pessoas foram presas em um caminhão carregado de maconha


Os policiais conseguiram efetuar a abordagem e prisão de oito pessoas, sendo duas delas foram presas conduzindo uma camioneta S-10, que era utilizada como “olheiros ou seguranças dos traficantes”, as outras seis pessoas foram presas no caminhão carregado de maconha.  
Os autores, que traziam consigo 1.058 kg de maconha, foram conduzidos a GENARC e autuados em flagrante.
Os policiais militares que participaram da operação foram: major André, capitão Vanderlan, tenente Paulo, sargentos Santos e Valmon; cabos Tarso, Bastos, Sales, Vaz, Pinho, Saulos, Alcimar e soldados Jordanny, Vaz, Giovanni, Rodrigues, Evenilton, Elias, Esteves, Junior, Carlos, Rocha e Mendes.
Fonte: Capitão Vanderlan

Governo libera pagamento na quinta-feira



O Governo Estadual libera nesta quinta-feira, dia 30, os recursos para quitar 80% do valor líquido da folha salarial de junho de todo o funcionalismo estadual. Os servidores recebem os vencimentos nas agências bancárias na sexta-feira. Os salários ainda não vão ser liberados integralmente ainda desta vez porque a arrecadação estadual foi insuficiente para cumprir o compromisso, pagar a dívida com a União e o custeio da máquina pública, esclarece o secretário da Fazenda, Simão Cirineu Dias.
Fonte: Goiás Agora

Convite para lançamento da pedra fundamental da sede própria do 13º CRPM



A Polícia Militar do Estado de Goiás convida toda a sociedade goiana para a solenidade de lançamento da pedra fundamental da sede própria do 13º CRPM.

Com a iniciativa do tenente-coronel Deovandir Frazão de Morais, comandante do 13º CRPM, se deu a parceria entre a Prefeitura da cidade de Águas Lindas de Goiás e a empresa Chiola Empreendimentos, parceria esta que cedeu o terreno e todas as despesas concernentes a material de construção e mão-de-obra para a edificação da sede.

A nova sede contará com um loft para o comandante, uma academia para os policiais, um auditório, campo de futebol society, um tapiri, palavra indígena que quer dizer “rancho de alimentação” e, uma sala de reuniões.

A solenidade ocorrerá no dia 15/07/2011 (sexta feira), às 10h na Área Especial, no Jardim América IV, Águas Lindas de Goiás.

Inscrições abertas para o Curso de Procedimento Operacional Padrão - POP



Visando a integralidade da Diretriz nº. 016/2003 – PM/3, que normatiza o treinamento e a educação de todo o efetivo da Polícia Militar na conformidade do Procedimento Operacional Padrão, estabelecido na Portaria nº. 678 PM-026/2003 – PM/1, o coronel QOPM Júlio César Motta Fernandes, comandante do Comando da Academia de Polícia - CAPM, informa aos comandantes de unidades operacionais e administrativas que estão abertas as inscrições para o Curso de Procedimento Operacional Padrão – Nível Operacional.

Para se inscrever, o policial militar que ainda não possui, no mínimo, o Curso de Procedimento Operacional Padrão – Nível Operacional deve ser indicado por seu comandante imediato, mediante ofício endereçado ao CAPM contendo em anexo a ficha funcional do interessado, até o dia 29/06/2011.

Vale destacar que somente os policiais militares que ainda não possuem o Curso de Procedimento Operacional Padrão – Nível Operacional e que não se encontram com restrição médica serão matriculados.

Por fim, esclarecemos que a turma terá início no dia 04/07/2011, com previsão de término para o dia 15/07/2011. A relação dos policiais militares inscritos será divulgada no site institucional , no dia 01/07/2011.

Fonte: CAPM

Seleção de voluntários para compor a Força Nacional



O Assessor de Planejamento, tenente coronel Juverson, solicita aos comandantes de Regionais e de Unidades administrativas que encaminhem à PM/3, até o dia 30/06/2011 (quinta-feira), os nomes de policiais militares voluntários (que possuem nivelamento), para compor o contingente da Força Nacional de Segurança Pública, pelo período de 90(noventa) dias.
Serão selecionados 15 (quinze) policiais militares.
Posto Graduação
Quantidade
Tenentes
02
Sargentos
02
Cabos
03
Soldados
08
Total 
15
Os policiais deverão atender os seguintes requisitos:
•    Ter participado da Instrução de Nivelamento de Conhecimento;
•    Não estar respondendo a processo administrativo (Conselho de Justificação ou Disciplina, IPM) ou processo criminal na justiça comum ou militar, comprovado por certidão negativa;
•    Estar com o Cartão de Vacinação em dia para Febre Amarela, Tétano, Hepatite A e Hepatite B;
•    Ser considerado “APTO” em inspeção de saúde pela Junta Central de Saúde da PM e no TAF.
•    Ter aquiescência do seu Comandante.
•    Informações com a PM/3.

Fonte: Assessoria de Planejamento - PM3

Assembleia Legislativa homenageou o Corpo de Bombeiros nesta segunda-feira, 27. Iniciativa de Major Araújo (PRB).


A Assembleia Legislativa realizou, na noite desta segunda-feira, 27, no Plenário Getulino Artiaga, sessão especial em homenagem ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. A propositura da sessão partiu do deputado Major Araújo (PRB).

A sessão, como explicou o deputado, é em razão do Dia Nacional do Bombeiro, que é comemorado em 2 de julho, e faz assim uma justa homenagem de agradecimento e reconhecimento da Casa e da população do Estado a essa Corporação. “Esta faz da sua vida um sacerdócio em prol do bem maior e que tem como lema Vidas alheias e riquezas salvar”, esclareceu.

Major Araujo falou ainda de sua solidariedade e apoio ao caso dos Bombeiros do Rio de Janeiro, que entraram em greve requerendo melhores salários, mas foram oprimidos pelo Governador do Estado. “Ainda bem que em Goiás temos um Governador que respeita e apoia os bombeiros e todo o Corpo Militar. Registro aqui minha solidariedade aos bombeiros do Rio de Janeiro”, enfatizou.

Em seu discurso, o deputado lembrou ainda a história da criação da Corporação, desde sua fundação por Dom João VI, passando por sua militarização em 1880, até a criação da primeira companhia de bombeiros de Goiás em 1958, e sua independência em 1989. “Em 1989, tínhamos apenas quatro cidades com a presença do Corpo de Bombeiros em Goiás, hoje são mais de trinta e só em Goiânia temos quatro batalhões. É a Corporação crescendo para atender a demanda de crescimento do Estado, mantendo seu compromisso com a população e conseguindo assim um índice de 90% de aprovação”, declarou.

Major Araujo encerrou seu pronunciamento defendendo que o Estado tem o dever de garantir boas condições de trabalho, vida e salários justos a todos os membros do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás. Ele não esqueceu de saudar os que pereceram no cumprimento do dever. “O Corpo de Bombeiros é uma classe que cultua valores e princípios militares, e que conseguiu evoluir e se transformar devido às necessidades do tempo. Essa é uma justa homenagem da Assembleia e de todos os goianos a essa importante Corporação”, concluiu.

Bombeiros

Em discurso em nome dos homenageados, o tenente-coronel Ismael José de Siqueira disse que, mesmo tomado pela emoção, é preciso agradecer a Assembleia Legislativa pelas medalhas e pela homenagem de uma forma geral. "Essa honraria prova que nosso trabalho está no rumo certo, a responsabilidade com a sociedade agora aumenta ainda mais", afirmou.

Segundo Ismael, receber tamanha honraria mostra que o sacrifício dos bombeiros não é em vão. "Meu agradecimento maior vai para deus, porque sem ele não sou nada para as vidas alheias, mas também agradeço minha família, porque muitas vezes deixei de ir ao futebol do filho ou deixei minha esposa sozinha. Muito obrigado a todos", finalizou.

O Comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, Carlos Helbirgen, ocupou a tribuna na sessão especial desta segunda-feira, 27, para discursar em homenagem ao Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás. Carlos Helbirgen agradeceu Major Araujo (PRB) pela homenagem e disse que, em quase 53 anos do Corpo de Bombeiros, a corporação se tornou mais madura, mas sem jamais se acomodar, procurando a cada dia melhorar, seguindo as inovações tecnológicas e melhorias em técnicas e estudo.

“Em nossas missões constitucionais o Corpo de Bombeiros é feito de homens e mulheres que agem com bravura perante o perigo, visando sempre proteger a população do Estado. Se não é possível prevenir, procuramos de todas as formas minimizar ao máximo as perdas e estragos”, afirmou Carlos Helbirgen.

O Comandante-geral apontou ainda que os Bombeiros do Estado são pessoas destemidas, mas pudentes, que procuram sempre se manter saudáveis física, mental e psicologicamente. Estão sempre atualizando seus conhecimentos e suas técnicas, tendo a satisfação do dever cumprido, sem discriminação a pedido de Socorro. “Parabéns aos Bombeiros que hoje recebem a Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira, a mais alta honraria dessa Casa de Leis. É um reconhecimento e valorização ao trabalho de vocês”, concluiu.

Homenageados

Foram entregues 94 Medalhas do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira para soldados, cabos, sargentos, subtenentes, tenentes, capitães, majores, tenentes-coronéis e coronéis.
Adelson Alves de Oliveira 1º Sargento BM
2. Afrânio Guimarães Ataídes Cabo BM
3. Alberto Ribeiro da Silva Capitão BM
4. Aldrovando Gonçalves dos Santos 1º Sargento BM
5. Alex Sander Stabenow Soldado BM
6. Allan Rodrigues Evangelista Cabo BM
7. Amarildo Pereira Rodrigues 3º Sargento BM
8. Anizio Monteiro da Costa 1º Tenente BM
9. Antônio Denício 1º Sargento BM
10. Antônio José de Morais Júnior Subtenente BM
11. Arnair Carlos de França 3º Sargento BM
12. Cádimo Carvalho do Nascimento Cabo Bm
13. Carlos Alberto Pereira 2º Sargento BM
14. Carlos Waihestein Vaz da Silva – VIAJAR Cabo BM
15. Cesar Luiz de Almeida Marçal Subtenente BM
16. Cláudio Roberto Costa 1º Sargento BM
17. Clerismar Neves de Souza Sargento BM
18. Clovis Mauro Morangoni Tenente-coronel BM
19. David Augusto Leão Guimarães 1º Tenente BM
20.Diego Alves Batista 1º Tenente BM
21. Dyogo Fernando Nery de Oliveira Cruz Soldado BM
22. Edivan Silva Ferreira 3º Sargento BM
23. Edmar dos Santos 1º Sargento BM
24. Edmar Martins dos Santos 3º Sargento BM
25.Eldimar da Silva Couto Subtenente BM
26. Elias Corrêa da Veiga 2º Tenente BM
27.Fabio de Oliveira e Silva Cabo BM
28. Fernanda Vilela Vasconcelos Dourado Barros Cabo BM
29. Fernando Ferreira da Costa Cabo BM
30. Flavio Martins de Moura 2º Tenente BM
31. Francinilton Bezerra da Silva 2º Tenente BM
32. Francisco Rosário Maciel 1º Sargento BM
33. Françoeide Lopes da Silva 2º Sargento BM
34. Gelton Mariano da Silva 1º Sargento BM
35. Genivaldo de Oliveira Cardoso - In memoriamREP. Ana Maria Alves Ferreira Cabo BM
36. Geovane Silva Fonseca - In memoriamRepresentado pela avó: Maria Silva
Cabo BM
37. Gilson Jader Peixoto Barbosa Soldado BM
38. Giovani Policeno Rosa 2º Sargento BM
39. Guilherme Guimarães Pinto Cabo BM
40. Helaine Vieira Santos 1º Tenente BM
41. Hélio Augusto Finotti Coronel BM
42. Hélio Martins de Oliveira Subtenente BM
43. Helson Nunes de Amorim 2º Sargento BM
44. Hermes Marciano de Sousa Cabo BM
45. Heydson Lopes Cardoso 2º Sargento BM
46. Ismael José de Siqueira Tenente-coronel BM
47. Jacó Vicente de Lima Neto 3º Sargento BM
48. Jailson Braz dos Santos 1º Sargento BM
49. Jailton Pinto de Figueiredo Major BM
50. Jair Rodrigues Amorim Subtenente BM
51. Jefferson Xavier de Carvalho 2º Sargento BM
52. João Carlos de Sousa Almeida Cabo BM
53. João Cordeiro de Faria Primo Cabo BM
54. Joás de França Barros Júnior Cabo BM
55. José Antonio Alves Major BM
56. José Emiliano Folha Sobrinho 3º Sargento BM
57. José Ferreira Barbosa 1º Tenente BM
58. José Israel Coelho Subtenente BM
59.José Miranda de Faria Tenente-coronel BM
60. Jurivê Crisóstomo Cavalcante 3º Sargento BM
61.Leonardo Passos da Silva 1º Tenente BM
62. Leonides de Souza Bastos Subtenente BM
63. Luiz Cláudio Barbosa Santos 1º Sargento BM
64. Luiz Magno Nonato Nogueira 3º Sargento BM
65. Marcelo de Freitas Nunes 1º Sargento BM
66.Márcio Antônio Vieira Major BM
67.Marco Antonio Gomes Aluno Oficial Administrativo BM
68. Maurício Jesus de Morais Soldado BM
69. Michele Santos Onofre Soldado BM
70. Moyses Cruz 1º Tenente BM
71. Natanael Gomes Mesquita - In memoriam Representado pela Irmã: Alda Gomes Mesquita Cabo BM
72. Nelacir Pereira da Silva 1º Sargento BM
73. Nélio Queiroz de Oliveira Aluno Oficial Administrativo BM
74. Nelson Alves da Silva 3º Sargento BM
75. Nilson Batista Silva Capitão BM
76. Niu Ariston Silva 2º Sargento BM
77. Paulo Cezar Caetano Soldado BM
78. Pedro Francisco dos Santos 2º Sargento BM
79. Pedro Henrique Vilela de Aguiar Soldado BM
80. Raimundo Pereira Filho 3º Sargento BM
81.Reginaldo Cotrim Barbosa Soldado BM
82. Rodrigo dos Santos Soldado BM
83. Rogério do Amaral Serra - In memoriam Representado pela Esposa: Marivalda Leite Brito Cabo BM
84. Rogério Mendes dos Santos Soldado BM
85. Ronaldo Marques de Araújo Subtenente BM
86. Ronaldo Rodrigues Pimentel Capitão BM
87. Samuel Melo Meneses Cabo BM
88. Saul Ezrom de Miranda Xavier 1º Tenente BM
89. Sebastião Vitorino de Andrade 3º Sargento BM
90. Uilia Alves Braga Cabo BM
91. Ulisses Alves de Araújo 3º Sargento BM
92. Valdeci Luiz da Silva 1º Sargento BMDescrição: Link
93. Wanderlei Francisco Pereira 1º Sargento BM
94. Werley Lemes Aguiar Cabo BM

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Fatalidade, policiais militares matam amigo da ROTA que tentava ajudar a prender assaltantes



Três bandidos armados fugiram em um carro após assaltarem uma casa na zona sul da capital paulista. Após terem um pneu furado por tiro dados pela polícia, os criminosos fugiram a pé. O policial do Rota estava em uma moto perto da região do crime e resolveu perseguir os assaltantes. Ele, que estava a paisana, foi confundido com um dos ladrões e morreu ao ser baleado por policiais. A Corregedoria da Polícia Militar vai apurar o caso.