domingo, 28 de agosto de 2011

A utilização de Tablets em viaturas policiais


Os Tablets são a nova sensação no mercado de digitais em todo o mundo -  mais badalado dos modelos, o iPad, vende milhares de unidades antes mesmo de lançar um novo modelo. Para além do fetiche comercial em torno destes gadgets, que são dispositivos em formato de prancheta, que podem ser conectados à internet, reproduzindo imagem, texto e som, tendo suas funcionalidades acionadas com os dedos do usuário, existem inúmeras funcionalidades que podem ser aproveitadas para fins profissionais, úteis.
Imagine, por exemplo, que os policiais possam, em suas viaturas, registrar ocorrências através destes equipamentos, em substituição ao relatório de serviço escrito, geralmente confeccionado após jornadas cansativas de trabalho. Ao possuir um tablet conectado à rede da Central de Operações, o comandante da guarnição poderá registrar a ocorrência logo após o seu término, remetendo todos os detalhes em tempo real.
Além disso, os tablets podem servir para o controle e acionamento digital dos equipamentos da viatura (faróis, giroflex, sirene), georeferenciamento (GPS), bem como para a consulta virtual a informações sobre pessoas, veículos ou armas, ajundando a solucionar de modo eficiente e eficaz as demandas enfrentadas. O vídeo abaixo mostra a aplicação destas funcionalidades em uma viatura policial norte-americana:
A boa notícia é que já há polícias brasileiras pensando em tais avanços. A Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) colocou como meta equipar TODAS as suas viaturas com tablets até o final de 2011:
As 11 mil viaturas da Polícia Militar de São Paulo receberão tablets – computadores de mão em forma de prancheta – em seus veículos, segundo informou a SSP (Secretaria de Segurança Pública) até o fim do ano.
O equipamento irá facilita o trabalho dos agentes nas ruas. Atualmente, 3.000 viaturas já contam com a tecnologia.
De acordo com a secretaria, os equipamentos permitirão que os policiais cheguem mais rápido aos locais de ocorrências. Além disso, servirão de consulta de dados criminais e civis. Os agentes também poderão registrar boletins de ocorrências, anotações e relatórios, além de enviarem informações ao comando.
Pela evolução oferecida por estes equipamentos, tirando os policiais do isolamento da falta de informações durante as ocorrências, é provável que muito em breve sequer seja possível se falar em policiamento sem esta ferramenta – tal como atualmente não se admite que o policial atue sem um rádiocomunicador. Esperamos que no Brasil isto ocorra o quanto antes.

Elemento que atirava em via pública é preso pela PM





O fato aconteceu no setor Cidade do Entorno e foi presenciado por várias pessoas que acionaram a polícia militar.


Da redação / TV CMN

Por volta das 19h30 da noite deste sábado (27/08), os militares SD. Oliveira e SD. Da Silva estavam em patrulhamento quando foram abordados por um cidadão que dizia que em via pública um elemento de camiseta rosa e shorte branco com detalhes estava efetuando vários disparos de arma de fogo de posse de uma pistola, os militares então foram averiguar e como o cidadão que denunciou passou as características do suspeito corretamente, não deu outra, os militares deram de cara com o suspeito que se identificou apenas como “Wagner”, na revista os militares encontraram uma pistola 380 municiada sendo cinco delas intactas.

O elemento foi conduzido ao DP onde vai responder por porte ilegal de arma de fogo e por efetuar disparo em via pública o que também é crime no Brasil, se condenado ele pode pegar de um a quatro anos de reclusão em regime fechado e sem direito a fiança.



sábado, 27 de agosto de 2011

Comando da PM identifica dez policiais que aparecem em vídeo negando socorro a suspeitos


O Comando Polícia Militar afirmou nesta quinta-feira (25) que identificou dez policiais que aparecem em um vídeo negando socorro a dois suspeitos baleados e ironizando a situação. Os envolvidos terão que prestar esclarecimentos ao comando da polícia de São Paulo.

A Corregedoria da Polícia Militar e o Ministério Público de São Paulo estão investigando o vídeo, de cerca de um minuto de duração, que foi gravado
após uma perseguição, que terminou com trocas de tiros. Nas imagens, um dos suspeitos está gravemente ferido e aparece agonizando no chão. Enquanto isso, policiais militares ironizam os suspeitos e reclama que eles não morreram.

Um dos rapazes baleados morreu no hospital. O outro, que na época tinha 16 anos, sobreviveu e prestou depoimento nesta quinta-feira. Ele afirmou que não consegue identificar os policiais responsáveis.

O secretário de Segurança, Antonio Ferreira Pinto, afirmou que tudo indica que o vídeo é verdade e foi postado no Paraná. Ele prometeu apurar o fato rapidamente.

De acordo com o Comando da Polícia Militar, nenhum disparo foi feito por armas da PM. O major da Polícia Militar, Levi Felix, afirmou que disparos foram feitos por um guarda municipal e os agentes militares foram acionados para o resgate.

O promotor criminal Roberto Tardeli recebeu uma copia do vídeo e abriu uma investigação. Ele disse que as imagens são chocantes.
- Em 27 anos de Ministério Público, eu nunca vi imagens tão fortes. É a pessoa que está morrendo e ali sendo deixada para morrer.

Em São Paulo entidades de Direitos Humanos reclamam que a polícia criou uma figura jurídica que não existe no Código Penal para registrar crimes contra a vida. É a expressão “resistência seguida de morte” , usada pela polícia para justificar os homicídios. Dificilmente esses casos são investigados e os inquéritos costumam ser arquivados.

No ano passado, quase 500 pessoas morreram em confronto com a Polícia Militar. Em cinco anos, os agentes mataram cerca de 2.200 pessoas em confronto.
Veja o Vìdeo
Fonte: R7.com



Mantega faz apelo contra PEC 300 e fim da DRU, veja o video


'É para abrir espaço para mais investimentos e para a redução dos juros'. Para ele, criar condições para baixar os juros é 'prioritário' neste momento.


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a pedir a parlamentares, durante audiência pública nesta terça-feira (23) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, que não criem novas despesas para o próximo ano. 

Para o ministro, é importante o goverrno continuar contendo gastos públicos como forma de permitir uma redução mais rápida da taxa básica de juros, atualmente em 12,50% ao ano. Em termos reais (após o abatimento da inflação projetada para o futuro), os juros brasileiros, em 6,8% ao ano, são os mais altos do mundo.
"Faço um apelo aos senadores para que não criem novos gastos. Como a PEC 300 [cria piso salarial para policiais civis, militares e bombeiros] e a não aprovação da DRU [Desvinculação de Receitas da União]. Isso é delicado. Acaba ameaçando situação do governo", declarou ele, acrescentando que criar condições para o BC baixar os juros lhe parece "prioritário" neste momento.
"Quando se faz consolidação fiscal, não é para derrubar investimento. É para abrir espaço para mais investimentos e para a redução dos juros, mas nas condições adequadas e no momento certo. No momento em que o Banco Central considerar adequado que isso venha a ser feito, quando a inflação estiver sob controle", disse Mantega.
O ministro da Fazenda avaliou ainda que o controle de gastos públicos cria condições para uma mudança na composição da política fiscal e da política monetária, o chamado "mix" usado pelo governo para aquecer o desaquecer a economia quando julga necessário.
"Isso cria as condições para que haja uma mudança nas relações entre política fiscal [das contas públicas] e política monetaria [decisões sobre os juros]. Falta mudar essa composição e usar mais política monetária [baixar os juros] e menos política fiscal [reduzir tributos] para enfrentar situações de crise. Você pode baixar os juros. Isso estimula economia da mesma forma que baixar tributos, mas não tem custo", declarou ele.
Para Mantega, há condições de o Brasil diminuir a taxa de juros e, com isso, se alinhar com países semelhantes ao Brasil, ou seja, outros países emergentes. "É o momento de praticarmos isso, existem as condições", concluiu.


MT - PM negocia com Governo do Estado e não fará greve



Categoria terá reajuste ainda neste ano, e ainda será vinculada ao salário de coronéis

  • Acordo com o Governo traz alívio para a tropa, que afasta o recurso da greve geral
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  • A Polícia Militar entrou em acordo com o Governo do Estado, em reunião realizada no final da tarde de quarta-feira (24), na Assembleia Legislativa, e decidiu descartar o projeto de greve.

    Soldados e cabos da PM e do Corpo de Bombeiros ameaçaram cruzar os braços por 72 horas, caso não houvesse uma negociação salarial com o Executivo estadual.

    Segundo o vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, cabo Jeovaldo Rosa Magalhães, pelo acordo, em dezembro, haverá um reajuste de 4% e, no próximo ano, já haverá vinculação dos praças junto aos coronéis, principal reivindicação da categoria.

    Antes, a proposta do Estado era de que a vinculação ocorresse apenas em 2014. Hoje, o salário de coronel é vinculado ao do governador.

    "As mudanças serão positivas. Já estamos fazendo cálculos com base neste reajuste: os salários de soldado devem chegar a R$ 2.988 na classe A, R$ 2.486 na classe B e R$ 3.237 na classe C", informou.

    Atualmente, um soldado tem um salário de R$ 1,9 mil, chegando a R$ 2,3 mil após 15 anos de trabalho, quando pode ser promovido a cabo. Mudando de patente, a remuneração chega a R$ 2,8 mil.

    Apesar da negociação, o vice-presidente da associação reforçou que, no próximo sábado (27), a categoria estará reunida, em assembleia, para que ele e o presidente, cabo PM Gervaldo de Pinho, apresentem a todos os praças o acordo fechado.

    "As mudanças representam um ganho real para os cabos, o que significa que, em cima tanto do aumento deste ano, como da vinculação, não haverá deflação e nem inflação", disse o sindicalista.

    Segundo a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar, o ganho real dos praças, nos últimos quatro anos, foi de 3,4% nos salários. Já o salário dos oficiais, categoria que representa 10% de todo efetivo, teria obtido um aumento de 73%.

    No total, o Estado de Mato Grosso possui 4,6 mil cabos, na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros.


Recebimento de Salário


Paes Landim
Landim observa que outros países já permitem a escolha.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quarta-feira proposta que permite aos empregados do setor público e da inciativa privada escolher o banco no qual querem receber seus salários. Pela proposta, que ainda será analisada pelo Plenário,  os aposentados e os pensionistas terão o mesmo direito.
Conforme a proposta, os contratos entre os bancos e as pessoas jurídicas que estiverem em vigor na data de publicação da lei (se esta for aprovada) serão respeitados até as datas dos respectivos vencimentos. Depois disso, os beneficiários dos pagamentos terão direito de escolha.
A proposta também permite que o beneficiário mude seu banco, desde que faça comunicação por escrito à sua fonte pagadora com antecedência de 90 dias.
Os empregados recém-contratados terão prazo de dois dias úteis para fazer a opção por um banco. Se não o fizerem, as empresas poderão fazê-lo, mas respeitando o direito de mudança, posteriormente.
O projeto não se aplica às localidades onde haja apena uma ou nenhuma agência bancária.
O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado Paes Landim (PTB-PI), aos projetos de lei 4501/01, do Senado; 5433/05, do deputado Alex Canziani (PTB-PR); e 250/07, do deputado Sandes Júnior (PP-GO).
“Observe-se que outros países, como Argentina, Chile e Estados Unidos, já asseguram ao empregado a escolha pela instituição financeira com a qual pretende movimentar seus recursos salariais, o que nos move ainda mais na direção da aprovação do projeto”, afirmou o relator.

Íntegra da proposta:

 'Agência Câmara de Notícias'

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Secretário convalida Lei de Aposentadoria aos 30 anos.

Entorno do DF concentra quase 40% dos assassinatos de Goiás


Com 1,15 milhão de habitantes, região tem 20% da população do estado.
Média de homicídios é o triplo da taxa nacional, diz Ministério Público.



Naiara LeãoDo G1 DF
AS 9 CIDADES MAIS VIOLENTAS DO ENTORNO DO DF
Por tipo de crime no primeiro semestre de 2011
CIDADEHOMICÍDIO*ROUBO A PEDESTREESTUPRO
Luziânia531764
Valparaíso321773
Águas Lindas de Goiás311747
Novo Gama15895
Planaltina111109
Santo Antônio do Descoberto11711
Formosa10352
Cidade Ocidental6313
Cristalina6111
* Inclui homicídios dolosos e latrocínios
Fonte: Polícia Civil de Goiás
As 19 cidades de Goiás no Entorno do Distrito Federal são responsáveis por quase 40% dos casos de homicídio registrados no estado em 2010, embora concentrem apenas 20% da população. Apesar de ter o triplo da média nacional de assassinatos – há cidades com 75 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes, de acordo com o Ministério Público de Goiás (MP-GO) – a região não tem delegacia de homicídios. Outras três cidades mineiras integram a região.

Segundo o MP, as cidades goianas do Entorno têm 6 mil mandados de prisão não cumpridos, 10 mil inquéritos parados. Nenhuma cidade do Entorno tem mais de quatro juízes. É o caso, por exemplo, da cidade goiana do Novo Gama. Uma rua separa o município da região administrativa do Gama, no  Distrito Federal, onde há 12 juízes.
"É impunidade. É uma região sem aplicabilidade da Justiça. As pessoas começam a pensar que o crime no Entorno compensa. A quantidade de inquéritos me assusta", afirma o coronel Edson Costa Araújo, coordenador do Gabinete de Gestão de Segurança do Entorno, órgão ligado à Secretaria de Segurança Pública de Goiás.
O gabinete foi criado em fevereiro passado para tentar reverter os altos índices de criminalidade da região. “O sistema de segurança pública é quase inexistente."
Por conta de toda essa situação, policiais de Goiás que atuam na região colocaram outdoors na divisa entre o Distrito Federal e duas das cidades mais violentas do Entorno – Águas Lindas e Valparaíso – alertando motoristas sobre a falta de segurança. “Cuidado. Você está entrando em uma das regiões mais violentas do planeta”, diziam os outdoors.
Depois de meses de estudo, Araújo diz que devem ser criadas no Entorno companhias de polícia nos moldes das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), implantadas em favelas dominadas pelo tráfico no Rio de Janeiro. Segundo ele, a ideia é colocar na rua uma polícia comunitária, que se aproxime da população.
O Entorno do DF abriga 19 municípios de Goiás e 3 de Minas Gerais em 19 mil km². Em 2010, segundo o IBGE, a população era de 1.149 milhão de habitantes. Muitos moradores da região trabalham e votam no DF devido à proximidade com a capital. Entre 2006 e 2010, 47,4 mil pessoas da região transferiram o título de eleitor para o DF, segundo o Ministério Público Eleitoral. (Foto: Reprodução)O Entorno do DF abriga 19 municípios de Goiás e 3 de Minas Gerais em 19 mil km². Em 2010, segundo o IBGE, a população era de 1.149 milhão de habitantes. Muitos moradores da região trabalham e votam no DF devido à proximidade com a capital. Entre 2006 e 2010, 47,4 mil pessoas da região transferiram o título de eleitor para o DF, segundo o Ministério Público Eleitoral. (Foto: Reprodução)
Nessas companhias devem trabalhar policiais recém-formados, para evitar "contaminação" pela corrupção, disse. Sua implantação deve ser acompanhada de políticas públicas em outras áreas, como saneamento e abertura de escolas, diz Araújo. O projeto ainda depende de aprovação do governo de Goiás.