segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A polícia é uma ponte para outro emprego?


Não é raro se ouvir certa crítica, principalmente por parte de policiais dos escalões superiores, àquele profissional que ingressou na instituição policial com a intenção de deixá-la em breve, tão logo consiga outro emprego que satisfaça suas ambições – financeiras e até mesmo vocacionais. Como se deve encarar este uso “descartável” das polícias?
Preliminarmente é preciso questionar este contexto sob outro ponto de vista: existirão policiais que ingressam nas corporações admitindo esta carreira como permanente, sem interesse de sair, mas que são “convencidos” pelas mazelas institucionais a abandonar a corporação que servem? Acreditamos que existem casos assim, onde as polícias perdem profissionais interessados e competentes, mas não adaptados a certas perversidades organizacionais – afinal, ninguém tem vocação para certas contradições.
Voltando àqueles que já ingressam nas polícias visando algo diferente, é preciso reconhecer que este fenômeno é efeito da conjuntura econômica e cultural que vivenciamos, onde as ambições estão diretamente ligadas à aquisição capitalista, e, devemos lembrar, as polícias brasileiras não são as melhores organizações para garantir certos luxos – boa parte delas sequer garante as necessidades mais básicas.
Por outro lado, lembremos que boa parte daqueles que inicialmente tinham a intenção de sair da corporação policial acabam ficando, mais por não ter conseguido algo satisfatório diferente da polícia do que por “paixão” pela corporação policial. As exigências do trabalho nas polícias, a dinâmica do serviço, que nem sempre possibilita a dedicação a outros afazeres, acaba limitando o acesso a outras carreiras.
É importante frisar, para aqueles que vêem o ofício policial como mera “ponte” para outro emprego, que é perigoso confundir vontade de sair com falta de vontade de trabalhar. Não é admissível se omitir e deturpar as missões que lhe são atribuídas motivado pelo ímpeto de abandonar a instituição, pois isto pode causar problemas extremos (e a atividade policial é uma profissão de extremos), como a perda da vida própria ou alheia.
Não é antiético querer sair da instituição policial, visando horizontes profissionais que lhe sejam mais favoráveis. Existem certos “vocacionados”, que confundem a atividade policial com a prática do extermínio e da arbitrariedade, que deveriam ser menos desejados nas polícias do que aqueles que querem “passar uma chuva”, mas que cumprem seus papéis ordinariamente. Uma coisa é certa: avançar no fomento de corporações policiais mais justas, valorizadas e bem estruturadas diminuirá cada vez mais esta debandada, e o uso “descartável” das polícias, evitando assim a perda de bons profissionais.

PM brasileiro domina 1.500 m, quase deixa o ouro escapar, mas fatura na "foto"


O policial militar Leandro Prates quase deixou o ouro escapar nos últimos metros, mas comemorou o primeiro lugar na final dos 1.500 m nesta quarta-feira, pelo Pan de Guadalajara. A vibração, contudo, precisou esperar. Ele só recebeu a confirmação do primeiro lugar pelo “photo finish”. “Podem recorrer, só sei que fiz a minha parte da melhor forma possível. Queria muito levar uma medalha para o Brasil. Estou muito feliz.”
Leandro não terá muito tempo para festejar. Na próxima segunda-feira, o soldado já se apresenta ao quartel para trabalhar na guarda. O afastamento para competir no Pan de Guadalajara termina nesta semana.
“Tenho que agradecer meus companheiros de polícia, pois enquanto estive treinando nos últimos dias, eles estavam lá trabalhando”, emendou o brasileiro, que também já foi metalúrgico e dentro da polícia ficou um ano e meio atendendo chamadas de emergência no 190.
A função de PM o ajudou no atletismo. Exceção feita à dificuldade de conciliar as duas atividades, o fato de a polícia exigir um bom físico no ingresso de novos funcionários contribuiu.
“O policial precisa estar bem fisicamente para poder atender uma ocorrência e servir a população, então existe uma relação muito grande. Hoje é difícil conciliar as duas coisas, mas eu consigo. Agora sonho em baixar meu índice para tentar a vaga olímpica”, projetou ele, buscando tirar de três a quatro segundos de sua atual marca.
Nesta quarta, Leandro por pouco não repetiu um erro antigo: olhar demais para os rivais e perder a prova. O equatoriano Byron Piedra foi apenas um centésimo mais lento.
“Antes eu ficava muito preocupado em olhar para trás e acabava perdendo, mas hoje me concentrei em não fazer isso. Quando fui olhar para ver os rivais, já estava em cima da linha”, explicou.
Veja o vídeo da conquista:
 

Promoção de 237 praças da Polícia Militar será investigada pelo MP


O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vai investigar as atuais mudanças nas regras de promoção de policiais militares. O promotor Nísio Tostes, da Promotoria Militar, considerou “preocupante” a realização de curso que visa elevar, até dezembro próximo, 237 subtenentes ao cargo de segundo-tenente. Ele encaminhará ofício à procuradora-geral de Justiça do DF, Eunice Carvalhido, solicitando a abertura de auditoria sobre o caso. “A primeira coisa é verificar se existem realmente essas vagas”, diz Tostes. A competência para investigar esse assunto é da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social. “Só poderei me manifestar se precisarem da minha colaboração”, completou.

O problema principal está no Decreto nº 33.244, assinado no último dia 5 pelo do governador do DF, Agnelo Queiroz. O documento suspende as exigências de realização de “processo seletivo destinado a aferir o mérito intelectual dos candidatos” e de diploma de ensino superior, definidas pela Lei Federal nº 12.086/2009, para promover praças para oficiais. Agora, o único critério requerido é a antiguidade. “A Polícia Militar do Distrito Federal tem a peculiaridade de só poder ser regulada por meio de normas federais”, explica o promotor. 

Uma consequência das mudanças deve ser a avalanche de processos judiciais de policiais militares que cumprem o critério de antiguidade atrás da promoção. “Já recebemos diversas consultas de colegas e sabemos que muitos estão querendo também ser beneficiados com as novas normas. Isso vai virar uma bola de neve e se transformar em um grande ‘trem da alegria’”, afirmou o tenente-coronel Sérgio Luiz Ferreira de Souza, presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar do DF (Asof). Segundo ele, as alterações promovidas pelo governador têm influência política do presidente da Câmara Legislativa, Patrício (PT), líder militar vinculado aos praças da PM, para beneficiar um pequeno grupo.

A Asof ingressará na Justiça para questionar a ação do governador. “No mundo político, tudo é válido. Mas, na vida real, isso não pode ser validado. A Constituição não pode ser aviltada e vamos buscar medidas para mostrar que esse decreto é ilegal”, disse o tenente-coronel. A Secretaria de Segurança Pública afirmou que não vai interferir nas decisões da PM. “A instituição possui autoridade administrativa para gerir seu pessoal, logística e emprego da força. Assim, tal assunto deve ser tratado pelo gestor da corporação”, afirmou o órgão, por meio de nota. Por sua vez, a Polícia Militar disse que não se manifestará sobre o assunto. 

Critério de promoção dos praças, agora, é somente o de antiguidade, graças a um decreto publicado recentemente (Zuleika de Souza/CB/D.A Press - 14/6/11)
Critério de promoção dos praças, agora, é somente o de antiguidade, graças a um decreto publicado recentemente


Necessidades
O coordenador acadêmico do Núcleo de Segurança Pública da Fundação Universa, George Felipe de Lima Dantas, explicou que a nova lógica de promoção no DF não atende a funcionalidade dos cargos. “É como transformar um mestre de obras em engenheiro só porque ele está na profissão há 20 anos. Um soldado com apito no trânsito não vira coronel automaticamente por antiguidade”, disse. Segundo ele, os subtenentes são praças em cargos operacionais e ainda devem estar nas ruas. A promoção, explicou o professor, serve para atender a necessidade entre os oficiais para auxiliar o trabalho administrativo. No entanto, Patrício quer que esses policiais tenham a chance de chegar ao posto de coronel. 

O deputado Patrício se indignou com a possibilidade de o MPDFT investigar o caso. “Por que eles não investigam os oficiais, as compras de viaturas superfaturadas, de armamentos e de munições? O MP Militar se ajoelha para os oficiais. Nunca vi um deles ser investigado”, criticou. Ele também refutou a ideia da prática de ingerência junto ao governador. “Agnelo assinou o decreto por conta própria. Ele nunca me ouviu nem sequer para os cargos da PM. Seu eu fosse o governador, teria até trocado o comandante-geral, porque ele não apresenta números concretos no combate à violência”, disparou.

Aviso: Mudança na data de conclusão de cursos no EaD/SENASP




O Senasp informa a seus alunos que devido à parada da Rede EAD provocada pela manutenção da Rede do Infoseg por aproximadamente 36 horas, foram prorrogados o término dos cursos de 60hs por 72 horas.

De acordo com o cronograma abaixo, os cursos de 60 horas, tinham data final prevista para o encerramento dia 02/11 (quarta feira), feriado de finados, essa data foi alterada, em alguns cursos, para o dia 05/11. Os tutores têm do dia 03 ao dia 09/11 para finalizar suas atividades.
É muito importante que os alunos vejam a nova data de término das aulas em sua página inicial. Basta clicar em Meus Cursos, logo em seguida em Cursos em Andamento. Será mostrada a "Data de Término do Curso".
Os fóruns que terminariam a partir da 6ª feira passada (21/10) também foram prorrogados por 72 horas. Veja no ambiente de fóruns as novas datas de término.

Aconselhamos os alunos que  não deixem as atividades para os últimos dias, pois a grande quantidade de acesso nos dias finais dos cursos EaD da SENASP costuma gerar sobrecarga no sistema, deixando o sistema lento e às vezes fora do ar.

domingo, 30 de outubro de 2011

O Bafômetro Passivo – não precisa assoprar!


Uma das grandes fragilidades da atual política de prevenção a acidentes de trânsito ligados ao consumo de bebidas alcóolicas é a recusa dos condutores a assoprar o bafômetro, medida que pode produzir prova que incrimine aquele que estiver bebendo e dirigindo. Como ocorre tradicionalmente na maior parte das democracias, a opção por assoprar ou não o bafômetro se sustenta pelo direito que todo cidadão tem de não produzir provas contra si mesmo, princípio que se não existisse tornaria compulsória a confissão. Em outras modalidades de crime, entretanto, torna-se menos difícil o levantamento de provas contra o suspeito (testemunhas, cena do crime etc), algo pouco provável no caso da direção ligada  ao consumo de álcool. Como provar, então, a conduta do motorista alcoolizado, se geralmente este se recusa a assoprar o bafômetro?
Algumas polícias e agências de trânsito estão utilizando um equipamento que parece sanar este problema, o chamado “Bafômetro Passivo”, que não precisa da vontade do condutor, através do assopro, para que se detecte o nível de álcool presente na corrente sanguínea do motorista. Para fazer a aferição, basta que o aparelho seja aproximado à boca do suspeito enquanto este fala, já que o bafômetro possui um sensor que capta o nível de alcolemia através do hálito. Abaixo, demonstração do aparelho:
Sobre a eficácia do bafômetro passivo em comparação com os bafômetros tradicionais, existem pesquisas que demonstram resultados satisfatórios do artefato, com apenas 1% de diferença entre as medições em ambos os equipamentos, como em recente levantamento realizado em Diadema, São Paulo:
Os resultados apontaram motoristas com algum traço de álcool no ar expirado no bafômetro, 22,9% pelo passivo e 21,9% pelo ativo. Destes, 18,7% no passivo e 17,1% no ativo, estavam dirigindo com níveis de álcool iguais ou maiores aos permitidos pela lei.
Já exitem distribuidores nacionais do equipamento, como a Alcolock Brasil, que comercializa o ALCOLSCAN, “um bafômetro de uso passivo de fácil utilização com um sensor eletroquímico altamente sensível, que não exige nenhum bocal nem a participação ativa do usuário. Ele é capaz de ‘cheirar’ o ar ambiente para detectar a presença de álcool”. A Polícia Militar do Estado de São Paulo já utiliza equipamentos semelhantes:
Os etilômetros passivos estão em fase de testes nas operações “Direção Segura” realizadas na malha viária, e se aprovados, constituirão ferramentas auxiliares utilizadas pelo Comando de Policiamento Rodoviário no policiamento ostensivo e preventivo, que tem como missão principal a preservação da vida e da integridade física dos usuários das rodovias paulistas, combatendo incisivamente a ingestão de álcool por condutores de veículos, na incessante busca por um Trânsito Consciente e Seguro.
O bafômetro passivo parece ser uma boa alternativa ao impasse gerado pelo advento da Lei Seca, que embora tenha criado uma responsabilização mais severa ao condutor que dirige alcoolizado, esqueceu de mecanismos eficazes de produção de provas contra os infratores. Trata-se de um dispositivo para ser experimentado pelas organizações de segurança pública brasileiras, quem sabe gerando desdobramentos positivos ao combate da combinação entre álcool e trânsito, que vem gerando inúmeras mortes no Brasil todos os dias.

Candidato a soldado da PM de São Paulo morre em teste físico



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MARIANA DESIDÉRIO
DE SÃO PAULO

Um candidato a soldado da Polícia Militar morreu nesta segunda-feira depois de completar o último teste da prova física da seleção --uma corrida de 12 minutos.
De acordo com a família, o laudo médico diz que ele teve uma congestão e, em seguida, uma parada cardíaca. Esta é a primeira vez que um candidato morre na seleção, segundo a PM de São Paulo. A corporação abriu sindicância para investigar o caso.
Sandro Gonçalves, 29, estava prestando o concurso pela terceira vez. A insistência vinha do sonho do pai, Áurio de Lima, 73, de ver o filho policial.
Na primeira tentativa, Sandro não compareceu à prova por conta da morte de um amigo. Na segunda, havia acabado de ser casar e não teve tempo de se preparar.
Agora, estava empenhado. Sua mulher, Bianca, conta que ele fazia exercícios por conta própria e tomava vitaminas. Segundo ela, Sandro não tinha problemas de saúde.
Ontem, ele chegou à escola de educação física da PM, na zona norte de São Paulo, por volta das 6h, acompanhado do pai. Antes da prova, segunda sua mulher, comeu um pão com presunto e muzzarela, uma banana e tomou uma vitamina e um Gatorade.
"Ele estava com medo de passar fome. Não sabia qual era o procedimento, que horário ia sair. Porque, na polícia, normalmente eles judiam mesmo", diz Bianca.
Sandro fez os testes de flexão, abdominal, corrida de 50 metros e corrida de 12 minutos --ao final desta desmaiou. Foi atendido por policiais no local e depois socorrido ao pronto socorro de Santana, mas não resistiu.
Para fazer o teste físico, o candidato a soldado deve apresentar atestado médico. Se não tiver o documento, ele assina um termo de responsabilidade "declarando-se responsável pela sua plena capacidade física". Segundo a família, Sandro não fez exame médico.
Seu enterro aconteceu nesta terça-feira, no cemitério Parque das Flores, em Campinas, onde vivia com a família. Deixa mulher e uma filha de dois anos.
Colaborou AFONSO BENITES

Projeto de William Dib, que garante aos policiais militares o direito de participar de associações, é aprovado em comissão.

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, da Câmara dos Deputados, aprovou nesta quarta-feira (26), o Projeto de Lei nº 364/2011, de autoria do Deputado Federal William Dib, que garante ao policial militar a participação, de fato, em associações representativas da categoria.

O projeto prevê que o dirigente de entidade representativa dos militares estaduais seja dispensado temporariamente das suas funções para exercer atividade na respectiva entidade, de forma a garantir o seu pleno funcionamento.

Essa dispensa não ficou livre de limitações, mas se dará conforme o número de associados à entidade e será observada a regulamentação editada pelo respectivo Estado, medidas adequadas para que a dispensa não seja utilizada abusivamente.

Atualmente, o dirigente de uma destas entidades fica impedido de prestar um bom serviço no exercício de suas atribuições devido às escalas de trabalho.

Alguns estados já possuem leis que permitem o afastamento sem prejuízo salarial e de carreira do policial, portanto esse projeto veio dar isonomia para todos os policiais militares brasileiros.

“Para tanto, o Estado não deve, indiretamente, inviabilizar a participação de indivíduos nas associações, principalmente nos cargos de direção. No atual estágio do processo democrático brasileiro, não há sentido em manter os militares estaduais da ativa impedidos de cumprir mandatos eletivos em associações de suas classes”, justificou William Dib.

O projeto ainda garante que a entidade desconte diretamente em folha de pagamento a contribuição associativa, sem passar pelo crivo de autoridades estatais, que muitas vezes usam isso como moeda de troca, obrigando a entidade a se sujeitar à determinadas autoridades, pois se ela não concordar, não se permite o referido desconto e isso inviabiliza economicamente a manutenção da entidade.

A proposta agora segue para análise na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público e Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

sábado, 29 de outubro de 2011

PEC300 - Deputado defende fundo para segurança pública em seminário


A Subcomissão Permanente que estuda políticas, orçamento e financiamento da Segurança Pública da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara Federal, reuniu nesta sexta-feira (21) o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho, o deputado federal Marllos Sampaio (PMDB), o presidente da subcomissão, deputado José Augusto Maia (PTB/PE), o Secretário de Segurança, Raimundo Leite, o Secretário de Planejamento, Sérgio Miranda e entidades de classe no seminário Os Investimentos na Área da Segurança Pública nos Estados Brasileiros, realizado no Cine Teatro da Assembleia Legislativa.
Uma das principais questões levantadas durante o seminário foi a falta de um fundo especial com recursos para a segurança. “Temos recursos pra tudo menos para a segurança, por isso, é de fundamental importância a criação de um fundo. Só podemos aprovar, por exemplo, a PEC 300 se dermos condições para os estados pagarem os policiais”, disse o deputado José Augusto Maia, que foi além e defendeu a criação do Ministério da Segurança.
“Já temos 400 assinaturas apoiando a criação do Ministério da Segurança. A segurança pública é hoje um dos principais anseios da população junto com educação e saúde, que possuem ministérios próprios para destinar recursos específicos para essas áreas”.
O secretário estadual de planejamento Sérgio Miranda falou das dificuldades do estado e afirmou que é necessário buscar formas para redistribuir o bolo orçamentário, aumentando o valor para a segurança.
O deputado federal Marllos Sampaio lembrou que não adianta apenas falar sobre os problemas é preciso buscar soluções. “Temos que garantir recursos para a segurança, nós da bancada federal temos essa obrigação, cada um deve destinar uma parte de suas emendas para o setor e cabe à população cobrar daqueles em que votaram.”
Os representantes da polícia civil e militar também participaram do seminário e defenderam, além da redistribuição do orçamento com um aumento de investimentos para segurança, a autonomia financeira das polícias.
Ao final do seminário, os membros da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado elaboraram uma carta com os pontos defendidos pelos participantes. A Carta de Teresina será integrada à de outros estados para a elaboração de um retrato da segurança pública no País, no tocante aos investimentos. No final do ano, esse material será apresentado à presidente Dilma Rousselff.
fonte: pec300bahia.blogspot.com
 Capitão Assumção

Você sabia???? 28 de outubro é o dia do flamenguista!!!!




Provavelmente aqueles jovens amigos que fundaram o então Grupo de Regatas do Flamengo no dia 17/11/1895, não tinham a exata noção da importância daquele ato. Fundar um clube que posteriormente se tornaria a potência que se tornou o Flamengo, em termos de títulos. glórias e grandeza é um feito que merece homenagens diárias. A grandeza do Flamengo se materializou no espírito jovem e aventureiro de seus  atletas, espírito este que inspirou os brasileiros a ponto de formar não apenas uma torcida, mas uma Nação.
Um clube que não foi criado pelo dinheiro da burguesia, da aristocracia, muito menos pelos comerciantes portugueses. Foi criado com o suor do povo, com a garra do brasileiro e a determinação de quem tem a certeza da vitória. A coragem daqueles jovens, a proximidade do povo e principalmente por ser parte integrante do povo fizeram do Flamengo o clube
Mais Querido do Mundo, espalhando pelos quatro cantos do mundo o amor pelo Rubro-Negro. Enquanto os demais clubes se limitavam a jogar em suas próprias capitais, foi o Flamengo que partiu em excursões pelo Nordeste do país propagando a alegria além das fronteiras do Rio de Janeiro.
Foi assim, na luta e determinação que o Flamengo foi se tornando homogênio. Foi cultivando admiradores, apaixonados de todas as classes, cores, religiões e escolaridade. Foi o dom natural de aceitar, de permitir ser amado por todos que o Flamengo se tornou essa potência. Foi através da ironia, do talento de fazer uma palavra ofensiva se tornar em palavras de orgulho, como o Urubu que era usado pelas torcidas rivais como ofensa aos torcedores negros do Flamengo e que acabou se tornando nosso mascote. Ou o tom pejorativo dos gritos de "favela" que hoje é usado pela própria Nação Rubro-Negra para demosntrar sua felicidade.
O respeito às classes sociais e a forma como todos se tornam iguais pelo simples fato de vestirem as mesmas cores, é motivo de orgulho para nós Rubro-Negros e um exemplo a ser seguido não apenas pelas demais torcidas, mas por toda sociedade. O Manto Sagrado Rubro-Negro torna todas as pessoas iguais, semelhantes, sem qualquer distinção.
Você Rubro-Negro faz parte desta revolução igualitária. Hoje, dia 28/10/2011 é o nosso dia, o Dia do Flamenguista! Demonstre o seu amor e devoção ao nosso amado clube. Vista as cores do Flamengo e transpire orgulho por fazer parte não apenas de uma torcida, mas de uma verdadeira Nação. Sinta-se orgulhoso não por ser apenas torcedor de um clube, pois o Flamengo é muito mais que um clube, muito mais que qualquer definição. Flamengo é Flamengo.
A definição do Flamengo sou eu, você e todos que fazem parte desta Nação; que carrega e expõe com orgulho o amor incondicional, que é impossível de ser compreendido pelos outros e que causa inveja e indignação.
Nosso orgulho é renovado a cada manhã, mas o dia de hoje foi escolhido como um dia de comemorações, de intensificar nossas demonstrações de amor. Hoje é o dia da igualdade, do amor incondicional. O dia em que a maior Nação festeja a sua própria grandeza incomparável. Feliz Dia Do Flamenguista!

Fonte:http://oglobo.globo.com/blogs/flamengo/posts/2011/10/28/dia-do-flamenguista-413727.asp

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Feriado com grana







Saiu publicado na coluna giro do Jornal O popular desta quarta-feira (26).

O governador Marconi Perillo (PSDB) informa pagamento integral da folha de outubro para quinta-feira.

Dinheiro cai na conta sexta-feira, feriado para todos servidores públicos.

No RN: Governo não negocia e categoria inicia movimento "Segurança com Segurança"


Policiais deverão passar a exigir os equipamentos básicos de segurança, antes de sair para o trabalho.


Mais reunião entre o Governo do Estado e as entidades representativas dos policiais e bombeiros militares e as negociações não tiveram nenhum andamento. O governo manteve a proposta, oferecida na reunião anterior, de implantar o subsídio, a partir de fevereiro do próximo ano, com o valor de R$ 1.818 para o soldado e reajustar para R$ 2.261 em junho de 2012.
A reunião foi realizada na Consultoria Geral do Estado. Com a intransigência do governo e a grande insatisfação da categoria, foi marcada mais uma assembleia geral para a próxima quinta-feira (27/10), às 14h, no Clube Tiradentes.
Nessa assembleia será deflagrado o movimento Segurança com Segurança, que propõe que os policiais militares só cumpram seu serviço com as exigências mínimas de segurança. “
A falta de estrutura e as condições de trabalho são problemas latentes e permanentes no serviço policial. Vamos distribuir cartilhas para orientar os policiais a trabalharem a segurança com segurança. Essa será uma prática a ser reforçada nos policiais daqui por diante, ou seja, só trabalhar com condições plenas para efetuar o serviço sem risco a vida do policial ou do cidadão. Caso o governo não acene com nenhum interesse em atender as reivindicações da categoria será cogitada até mesmo a paralisação das atividades”, afirma o Cabo Jeoás, presidente da ACS PM/RN. 


Veiculo é recuperado com ajuda do equipamento “auto detector”



Na madrugada de hoje (23/10), por volta das 00h30min, a equipe da viatura RP-2099 do 1º BPM, do Comandante do Policiamento Urbano – CPU, composta pelo tenente Valterci e soldado Eduardo, conseguiu recuperar um veiculo com registro de roubo do dia 03/09/11.

A viatura do CPU esta equipada com um aparelho conhecido como “Auto Detector”, o aparelho faz a leitura automática de placas de qualquer veículo. Duas câmeras instaladas no teto da viatura enviam as informações em tempo real para o computador localizado na parte interna da viatura.
O sistema, que tem capacidade para processar informações de até 54 placas em um minuto, é interligado com o banco de dados Secretaria de Segurança Pública (SSP), Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Secretaria da Fazenda (Sefaz). Caso haja alguma irregularidade, o equipamento emite um sinal sonoro avisando ao policial. É possível saber, por exemplo, se o veículo é furtado, roubado, clonado ou está com licenciamento atrasado.

A equipe que realizava patrulhamento pelo Setor Oeste, quando o equipamento detectou a placa do veiculo, um GM Corsa Sedam de cor preta e informou aos policiais militares que aquele veiculo tinha restrição com registro de roubo. De imediato a equipe procedeu a abordagem policial, após busca pessoal o condutor foi identificado, é Alexander Dimitri Cautermam, de 21 anos, de nacionalidade francesa. Com ele no carro estava também um menor de 16 anos de idade.
Questionado sobre a origem do carro, o condutor demonstrando estar sob efeito de substancia química, respondeu que achou o carro em uma festa raive e que estava só curtindo um pouco. Com o apoio da tecnologia a favor da polícia, este veiculo foi recuperado e será entregue a seu proprietária legal.

Com apoio da viatura RP-2169, composta pelo sargento Félix e soldado Elias, o veiculo e os ocupantes do carro foram encaminhados até o 20º Distrito Policial de Goiânia onde ficaram a disposição da autoridade competente para os tramites legais.

Fonte: Tenente Valterci – CPU do 1º BPM
Plantão CPC: Fernando Alves


domingo, 23 de outubro de 2011

O policial que tem vergonha de ser técnico


Uma organização, para ser organização, precisa ter uma cultura, um conjunto de entendimentos e costumes que se repetem a cada geração de integrantes, pois os mais antigos transmitem aos mais modernos todos esses conhecimentos, que são novamente postos em prática de acordo com a tradição cultural. Rupturas acontecem, modificações são percebidas – às vezes oriundas de forças externas, às vezes, de provocações internas. Entretanto, geralmente o processo de mudança se dá de modo lento e sutil, dificilmente se correspondendo com os anseios imediatosdos próprios componentes da organização (inclusive dos seus administradores maiores).
Um email mandado a este blog por um leitor ilustra bem como as “forças culturais” – no caso das polícias brasileiras – influenciam o comportamento dos profissionais de segurança pública:
“Caro Tenente,
Acabei de me formar soldado de polícia, e estou tendo um conflito sério com meus amigos de patrulha. Na guarnição eu sou o único novato, e sempre que procuro manter a postura de segurança, obedecer a técnica que aprendi no CFAP, o cabo que é meu comandante reclama, na verdade, ironiza o fato de estar utilizando as técnicas. Ele diz que isso é coisa de recém-formado mesmo, e que com o tempo vou ver que não é preciso tanta caxiagem. Fico até com vergonha de realizar os procedimentos.” (Sic)
É pouco provável que a descrição acima possa ser interpretada como uma deliberada falha ética do policial comandante da guarnição, que negativa a postura técnica do colega que nos enviou o email. Sugiro que observemos a questão por outro prisma – embora esta relativização só seja possível em discussões teóricas como a que fazemos aqui. Qual terá sido a tradição cultural a que esteve submetido este policial (comandante da patrulha), notadamente no que se refere à aplicação da técnica policial? E seus “antepassados” organizacionais, como compreendiam este tópico?
Aí está um desafio patente, que é o alinhamento das práticas organizacionais a um ideal distinto do culturalmente estabelecido, e poucas organizações estão enfrentando uma disparidade tão grande neste campo quanto as polícias brasileiras. Os ideais de humanidade, profissionalismo, ética, técnica e outros tantos valores, caríssimos a qualquer organização atual (mas reconhecidamente difíceis de se alcançar), nem sempre estiveram presentes na tradição cultural das polícias brasileiras – em todos os níveis hierárquicos, mas principalmente e mais gravemente nos escalões superiores.
Embora concordemos com Ariano Suassuna, que em palestra recente disse que “nós temos a mania de querer que a mudança do mundo se confunda com nossa biografia”, cabe aos “donos” atuais do fazer policial (todos os integrantes e observadores das polícias) refletirem sobre a mudança de conjuntura. Qual o papel do policial menos antigo neste contexto? Quais passos devem ser dados rumo à mudança para uma conjuntura sustentável? Fica a provocação.

A PEC 300 SERÁ APROVADA, SIM!


Queridos amigos Policiais e grande familia!
Dia 25 de outubro de 2011, é comemorado o DIA DA DEMOCRACIA! Nada melhor do que aproveitarmos o ensejo para cobrarmos o que nos é de DIREITO, que é a votação em 2 TURNO da PEC 300!
Párem de ouvir gamelas, boatos e achismos, principalmente de pessoas que nunca estiveram na luta uma única vez, que nunca deu sua cara a tapa e nem sabe como funciona os trâmites no Congresso.Fica só "bizuzando" besteiras porque é um amargo e, ao invés de ajudar, prefere denegrir e desanimar os desinformados de plantão... Gostaria de conseguir colocar em vossos corações, que a PEC 300 é o nosso milagre, é resposta de muitos joelhos(e os meus inclusive) , nas madrugadas pedindo a DEUS que nos dê diguinidade, condições de pagarmos as nossas contas básicas, que eu como você,consigamos um dia nos livrar dos empréstimos junto ao BB...em fim, orações que muitos tem feito, por uma vida decente e  merecida pra quem nós amamos, que são vocês. A PEC 300, já é uma vitória até aqui, ela uniu todos nós, de todo o Brasil e descobrimos que JUNTOS SOMOS FORTES! Que precisamos canalizar essa força pra tudo o que venha fazer uma revolução benéfica na Segurança Pública da qual, vocês são os principais interessados.
Por isso, gente!!! Conclamo para que visualizem além  do natural! Tem coisa mais sagrada que nossos filhos?Pois bem...em  nome deles, e através da certeza que tenho no Deus que eu sirvo, eu prometo a vocês que ela será aprovada. Agora, Deus fará sim, o sobrenatural acontecer, desde que façamos a nossa parte. E sabe qual é a parte que nos cabe, agora, hoje? Irmos a DF pra precionarmos, pra gritarmos e pra articularmos a nossa PEC 300. Lá, pessoal, no Congresso,eu mesma vi coisas serem mudadas assim...como mágica, de uma hora pra outra,  movida pela mobilização e a prova disso, é a PEC 300 ter passado a perna em termos de aprovação, na PEC 308 dos Agentes Penitenciários que muito antes da nossa, já estava em andamento.
Por favor, eu conclamo aos que puderem ir, que estejam lá! Deêm o seu melhor! É inexplicável o sabor de exercermos a nossa democracia de forma justa, sem baderna mais com garra e determinação.Não fique ouvindo boatos desensentivadores, porque quando vocês ouvem e repassam, vocês estão jogando contra a gente que está lá todas as vezes, 16, 20 horas de onibus pra ir e o dobro pra voltar...muitas vezes, sem recurso, sem onde ficar e o que comer...Se acha que faríamos isso se  não tivesse uma força maior que o nosso próprio idealismo que nos impulsona a lutar, lutar,lutar?Essa força é a fé, a esperança...é DEUS! Nele eu posso TODAS as coisas e  vocês também.Ou a gente definitivamente se coloca em prontidão e convence o nosso coração que essa luta é de todos e nosso General é Cristo e por ELE teremos a vitória desde que façamos nossa parte, ou nem  mesmo esse blog tem validade...pra que ele serveria? Pra ouvirmos pessoas que falam, falam, falam, reclamam, reclamam , reclamam e pra todos morrermos na praia?Não temos mais solução? Somos condenados a realidade que nos massacra? Bom...eu decidi por mim...jamais vou desistir de tentar...de fazer a minha parte e de perder o orgulho quando chego em minha casa e olho pros meus 8 filhos e meu esposo ,um cabo da pm e digo:" Vai dar tudo certo, pode não ter sido desta vez, mais eu sei que a PEC 300 será realidade!" Isso, é muito pessoal...não posso obrigar a ninguém sentir o que eu sinto...mais eu posso pedir por favor, em respeito daqueles que estão tentando: Não postem palavras de desânimo, de derrota...se não puderem ir, orem pela gente ou sei lá, contribua com a hospedagem de um irmão que possa...Só imploro, que ACREDITEM! O NADA, nós  já temos!Não há mais nada a perder, a não ser tentar e com certeza, ganhar.
Outro fator tão importante quanto estar em DF, é a necessidade do policial de se politizar.Amigos, eu detesto os politicos mais adoro a politica! Ela é uma arte e um jogo, querendo ou não, esse jogo só será ganho por nós, quando nos engajarmos politicamente, colocando gente nossa em todas as esferas:municipal, estadual e federal. Não há outra forma.São nesses meios que decidem as nossas vidas, os nossos futuros.Vocês amigos Policiais, tem que se concientizar que os tempos são outros, que vivemos numa época onde a busca pelos direitos humanos de vocês como tais,é maior que o regulamento muitas vezes abusivo ao qual são submetidos, ressaltando que ele é sim, necessário pra que se mantenha a ordem na Instituição, desde que o mesmo não fira seus direitos como cidadão e não se sobreponha a Constiuição Federal.Estamos lutando por essa mudança. Queremos vocês envolvidos no processo politico sim! Isso não é uma contravenção disciplinar militar.Isso é o direito de ser livre e exercer a cidadania.Mais eu me pergunto:Como se inicia e se descobre essa  vocação?Participando de coisas básicas, como lá em DF, pela PEC 300. Sem briga, sem badernas, sem desacatos,apenas, como cidadãos que os senhores todos são, antes de serem policiais.
Não vou me alongar mais, porque policia não gosta muito de ler rs...mais convido a todos que puderem a estar conosco em DF.Ainda há vagas em nossos onibus, que sairão da Capital de SP, passando pelo interior rumo a Brasilia. O valor da hospedagem é de $60,00 reais por pessoa, mais o gasto da alimentação que varia de pessoa pra pessoa.O almoço no Congresso caprichado, custa em média $15,00 reais a vontade.Sairemos dia 24/10/11 as 16:30 da frente da Subsistencia e retornaremos a São Paulo dia 27/10/11, por volta do 12:00 dia.
Participe! Faça a sua Parte! Nós, custe o que custar, estamos fazendo a nossa e precisamos de você!Grande, forte e carinhoso abraço a todos. PEC 300, EU ACREDITO DE VERDADE!
ADRIANA BORGO