sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Confira a lista dos novos convocados pela CPMI do Cachoeira


14/08/2012 17:27

http://www2.camara.gov.br/agencia
Adriana Sauthier Accorsi: Delegada-geral da Polícia Civil de Goiás. Segundo o requerimento do relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), a presença de Adriana Accorsi esclareceria a influência do grupo de Cachoeira na Polícia Civil do estado.
. Alex Antonio Trindade de Oliveira: Ex-jogador de futebol e corretor, amigo do assessor de Cachoeira, Gleyb Ferreira da Cruz. Ele teria solicitado a transferência de R$ 2 milhões do exterior para o Brasil em contas em nome de empresas e pessoas do esquema do contraventor, conforme denúncia divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
. André Teixeira Jorge: Motorista do ex-diretor da Delta Centro-Oeste Cláudio Abreu. Dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostram que ele sacou da conta de Abreu R$ 500 mil em dois dias, no ano passado.
. Carlos Alberto Leréia: Deputado federal pelo PSDB de Goiás. Segundo escuta da Polícia Federal, o parlamentar alertou Cachoeira sobre uma operação policial. Ele também teria usado da função para facilitar um visto internacional para a sogra de Cachoeira e também poderia ter feito compras para si no cartão do contraventor. Ele disse que quer esclarecer as denúncias à comissão, revelou ser amigo pessoal de Cachoeira e assegurou não ter relação com a exploração de jogos ilegais.
. Carlos Augusto Ramos: O contraventor Carlinhos Cachoeira foi reconvocado. Ele compareceu à comissão em 22 de maio, mas evocou seu direito constitucional de permanecer em silêncio para não se autoincriminar. Cachoeira disse que só falaria em juízo, o que ainda não fez.
. Conrado Caiado Viana Feitosa: Empresário e primo em segundo grau do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO). Segundo a Polícia Federal, ele desenvolveu um site para o grupo de Carlinhos Cachoeira — o brazilbingo, hospedado na Argentina — e manteve contatos com o contraventor e com um dos principais integrantes do esquema, Lenine Araújo de Souza, com quem trocou ligações telefônicas. Além disso, ele participou da constituição de uma empresa no Uruguai em nome de Lenine com capital de US$ 2 milhões.
. Edson Costa Araújo: Coronel e comandante-geral da Polícia Militar de Goiás. Segundo o requerimento do relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), a presença de Edson Araújo esclareceria a influência do grupo de Cachoeira na Polícia Civil do estado.
. Fábio Passaglia: Ele foi denunciado pela revista Veja como suposto laranja da Construtora Delta. Foi auxiliar dos ex-governadores goianos Iris Resende e Maguito Vilela, ambos do PMDB.
. Fausto José Passaglia Júnior: Também seria laranja da Delta. É sócio da empresa Terra Pneus e Lubrificantes Ltda, que teria recebido R$ 10 milhões da Delta entre 2008 e 2012.
. Francisco de Assis Oliveira: Segundo a Polícia Federal, ele seria o responsável pelo controle de empresas de fachada para movimentação financeira da organização de Cachoeira. Entre as empresas sob o controle dele estariam a FAO Assessoria e a Empório Flora Brasil.
. Frederico Márcio Arbex: De acordo com denúncia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, ele comandaria os jogos de caça níqueis em Juiz de Fora (MG). As máquinas caça-níqueis usadas pelo grupo seriam da organização de Cachoeira.
. Gil Tavares: Prefeito de Nerópolis (GO) pelo PP, na região metropolitana de Goiânia. Gil Tavares foi o único candidato a receber uma doação de R$ 30 mil da Vitapan Indústria Farmacêutica, de propriedade da ex-mulher de Cachoeira, Andréa Aprígio.
. Geraldo Messias: Prefeito de Águas Lindas de Goiás, no entorno do Distrito Federal, pelo PP. De acordo com a Polícia Federal, o prefeito de Águas Lindas, Geraldo Messias, teria uma relação próxima a Cachoeira. Para a PF, em um dos áudios interceptados, o prefeito liga para o bicheiro pra agradecer o pagamento de uma viagem ao exterior.
. João Furtado de Mendonça Neto: Secretário de Segurança Pública de Goiás. Ele teria mantido a locação de viaturas à Delta, mesmo após as denúncias da operação Monte Carlo. Ele receberia propina da empresa para manter a locação.
. Leide Ferreira da Cruz: Irmã de Gleyb Ferreira da Cruz e uma das principais interlocutoras nas operações de lavagem de dinheiro da organização de Cachoeira. Ela, que é residente nos Estados Unidos, seria a responsável por captar pessoas dispostas a enviar dinheiro para o Brasil. Depois, a organização fazia o depósito nas contas dos valores correspondentes.
. Marcos Teixeira Barbosa: Ele foi acusado pelo contador Rubmaier Ferreira de Carvalho de ter usado o nome dele indevidamente para abertura de empresas de fachada para a organização de Cachoeira.
. Polyana Barbosa de Carvalho Cunha: Funcionária da Libra Factoring, uma das empresas utilizadas pela quadrilha para efetuar movimentações financeiras e lavagem de dinheiro.
Reportagem - Tiago Miranda
Edição - Newton Araújo











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