quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Homem é preso em Águas Lindas suspeito de tentar estuprar criança


terça-feira, 29 de outubro de 2013

JUIZ DESABAFA: “É PRECISO QUE TAMBÉM TOMBEM OS BANDIDOS, NÃO SÓ OS INOCENTES”

A declaração foi feita pelo juiz Maurício Doutor em seuFacebook ao comentar o caso do policial que baleou um bandido durante o roubo de uma moto e gerou grande repercussão nas redes sociais.

A íntegra do comentário foi:
“Na qualidade de juiz de direito, aprecio tecnicamente todos os conflitos de interesses com os quais me deparo, solucionando o litígio segundo o ordenamento jurídico vigente no meu país. Ou seja, enquanto técnico, respeito e aplico a legislação; enquanto cidadão também.

No entanto, sinto-me suficientemente à vontade para me indignar com algumas de nossas leis. Uma delas é a Lei n. 10.826/03, o ESTATUTO DO DESARMAMENTO. Cada vez que vejo cenas como a abaixo convenço-me mais e mais de que a população precisa se armar. Se o Estado não consegue fazer-se presente em todos os cantos, o particular DEVE ter o direito de defender-se (esse direito todos temos), inclusive com o USO DE ARMA DE FOGO (isso só alguns privilegiados têm).

Tenho consciência dos riscos que o armamento pode ocasionar, mas ainda mais consciência dos riscos que o desarmamento já proporcionou. É preciso que também tombem os bandidos, não só os inocentes. Por isso, sou a favor da liberação das armas, com severa punição para quem as empregar indevidamente (e no conceito de indevido não se enquadra a legítima defesa). FICA O DESABAFO!”

As cenas que o juiz se refere são do assalto que acabou com um assaltante baleado por um Policial Militar. Uma das primeiras publicações do vídeo já teve mais de 3 milhões de visualizações e repercutiu até mesmo nos EUA, onde o site“Guns Save Lives”  que frisou que no Brasil o controle de armas impede que os cidadãos se defendam mas não impede que os bandidos estejam armados.

sábado, 19 de outubro de 2013

Aposentado é encontrado morto após quatro dias de busca


Hoje (18/10) os policias receberam informações de populares  que tinha encontrado o corpo do senhor Valdemar Benedito da Silva que tinha entre 55 e 60 anos e que  estava desaparecido à quatro dias atrás. Os amigos da vítima que  tentaram fazer uma ocorrência de desaparecimento mais não foi possível por causa da greve dos policiais civil de Goiás.
Os amigos e conhecidos resolveram  fazer uma busca em vários locais da cidade e o corpo foi localizado no setor Ilhas Belas que é considerado um setor de desova de cadáver, os policias foram até o local e confirmou  o encontro de cadáver.
A equipe de inteligência da polícia militar e da diagonal já estava investigando os meliantes que matou a vítima.  De pose das informações os policias fizeram o levantamento do local que estava escondido. Os militares foram até no barragem e conseguiram prender um elemento de maior e uma menor  em uma abordagem  surpresa.
A equipe foi a do CPU sargento Rodrigues e soldado Regina juntamente com a equipe de inteligência da  da 35º Companhia.
Com as informações rápidas conseguiram tirar de circulação mais um homicida da cidade.
Segundo informação, o elemento gastou aproximadamente mais de R$ 5.000 reais com roupas, festas e muitas bebidas alcoólicas com o cartão da vítima.
O maior que atende pelo nome de Aoliabe dos Santos  e a menor foi levado até a DP para serem apresentados as autoridades de plantão. Vários amigos da vítima compareceram no local e ficaram chocados com tanta violência  contra o senhor Valdemar que para os amigos era uma pessoa muito boa.
Cabe agora à justiça ser feita.

sábado, 12 de outubro de 2013

Proerd forma Policiais Militares Educadores Sociais e Professores

No dia 30 de setembro de 2013, deu-se início, em uma chácara afastada de Goiânia, o Curso Nacional de Formadores de Instrutores do Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência  (Proerd). O curso vai até o dia 11 de outubro e é um acordo de cooperação técnica entre a Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) e a Polícia Militar do Estado de Goiás.
O curso começou com a participação de 32 alunos e agora conta com 29. O objetivo deste curso é capacitar o policial militar para desenvolver a sua capacidade de gestão em sala de aula,  preparando o instrutor do Proerd para trabalhar com crianças e adolescentes , em suas próprias escolas,  no combate as drogas e a violência. 
Os policiais militares são instruídos para atuarem nas escolas do 5º ao 7º anos e no ensino fundamental. Para entrar no curso é feita uma pré-seleção dos inscritos e aqueles que, ao longo do curso, não demonstram habilidades para atuarem em sala de aula, são desligados. 
 “ A missão do Proerd é formar Policiais Militares que atuarão como educadores sociais e professores. A diferença entre educador social e professor é que o professor trabalha com a educação formal,já o educador social, além de trabalhar com o contudo formal, ele utiliza a história de vida de cada aluno, para que ele consiga fazer as escolhas certas em sua vida”, pontua a Capitã Cláudia Lira, responsável pelo Proerd da Polícia Militar do Estado de Goiás.
O policial militar que opta por fazer o curso do Proerd abre mão do conforto e do seu tempo livre.  São duas semanas de curso, com uma carga horária de 80 horas/aulas, em que os alunos ficam imersos no aprendizado da doutrina “proerdiana”. Durante o curso, os alunos não só assistem às aulas como passam a ministrar aulas também. 
Devido  a carga-horária e aos vários trabalhos que precisam ser realizados, os alunos do curso do Proerd assistem aulas durante todo o dia, inclusive  no período noturno, chegando a dormir apenas 4 horas por noite. Os instrutores do Proerd possuem duas semanas para moldar policiais militares em educadores sociais e professores.
Para a soldado Lívia Maria Silva Nascimento,  policial militar que atua na cidade de Catalão, além da dificuldade de passar duas semanas longe de casa, o volume de conteúdo a ser captado pelos alunos é um dos maiores desafios do curso. “ A bagagem intelectual a ser aprendida por nós, alunos, é muito grande para pouco tempo de curso. Se olharmos a grade curricular do curso, duas semanas para cumpri-la não é suficiente. Por esta razão o curso é desafiador e quem faz, faz por amor a causa, pois o reconhecimento muitas vezes não vem”, ressaltou a aluna Lívia Maria.
Mas qual é o perfil do policial militar que se tornará um instrutor do Proerd? Para a Capitã Andreia Alves, da Polícia Militar do Distrito Federal e uma das coordenadoras do curso, além do desafio individual e das dificuldades a serem vencidas,  os policiais militares precisam demonstrar aptidão em dar aulas, trabalhar em grupo e superar imprevistos.
“ Uma das principais qualidades que o policial militar precisa ter é a resiliência, ou seja, a capacidade de se adaptar as mais diversas situações . Na sala de aula, o instrutor do Proerd irá encontrar dificuldades, como alunos tímidos, desrespeitosos e mal comportados. Outra característica importante é o dinamismo. Precisamos de pessoas dinâmicas, pois as aulas não podem ser chatas e precisam ser interessantes aos alunos ”, explicou a capitã do Distrito Federal.
O soldado José Moacyr Cabral Junior está no Proerd desde 2009 e é um dos instrutores do curso. Para ele, a função principal do policial militar dentro das salas de aula é ser um facilitador do aprendizado, e acompanhado a isto, vem à responsabilidade por ser tornar uma referência dentro da escola que atua.
“ O policial militar que atua dentro da sala de aula atua como um facilitador, um multiplicador dentro das escolas. Cada escola que atuamos possui, em média, cerca de 200 a 300 alunos, e o policial militar passa a ser uma referência para as crianças e adolescentes, assim como para a direção da escola e os pais. Quando algo acontece, a primeira pessoa a ser lembrada é o policial militar que ministra as aulas do Proerd naquela escola”, enfatizou o Soldado Moacyr.
O Proerd tem sua base formada pela escola, família e polícia militar. A relação escola e polícia vêm se desenvolvendo bem, mas a relação com a família ainda precisa ser melhorada.  Uma das formas encontradas pela dinâmica do Proerd, para aproximar a família da escola e da polícia, são os trabalhos que as crianças e adolescentes levam pra casa e precisam desenvolver com a ajuda dos pais.
Por isso a importância de uma aula por semana. O instrutor do Proerd trabalha um tema a cada semana que é discutido e apresentado em sala de aula, e posteriormente, é levada uma tarefa de casa pelos alunos, para ser realizada com a ajuda dos pais. Na outra semana, o instrutor discute o que foi feito em casa pelos alunos, indagando-os sobre as tomadas de decisões e dificuldades que tiveram no transcorrer dos dias.
Ensinar a criança e adolescente a pensar criticamente, a escolher o caminho certo e a se tornar um multiplicador dentro das próprias famílias  é um dos grandes objetivos do Proerd. Os alunos são ensinados a terem um pensamento crítico, principalmente relacionado ao uso de drogas , levando em consideração todo um processo para a tomada de decisão.
“ Não basta ensinar que drogas faz mal a saúde ou que fumar é prejudicial. Nós precisamos mostrar as nossas crianças e adolescentes que toda escolha gera uma conseqüência. Os nossos alunos aprendem a analisar criticamente se querem arcar com as conseqüências de seus atos.  Para agir com discernimento, os instrutores do Proerd ensinam as crianças a seguirem alguns passos antes da tomada de decisão. O primeiro  passo é definir,  seguido pela análise, atuação e avaliação da questão”, explicou a capitã Cláudia, coordenadora do Proerd.
A formatura dos novos instrutores do Proerd será no próximo dia 11 (sexta-feira), no Auditório da Fundação Tiradentes, ás 9 horas.



Texto: Sd Gabriella Martins
Fotos: Cb Urani