quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Operação da PF leva comandante da PM em Goiânia a entregar cargo


Responsável pelo policiamento de capital deixou a função nesta terça (29).
Ele foi informado pela corregedoria que tem o nome na lista de suspeitos.


Operação Monte Carlo, corone Sérgio Katayama (Foto: Diomício Gomes/O Popular)Coronel Sérgio Katayama, ex-comandante da PM na
capital (Foto: Diomício Gomes/O Popular)
O comandante do policiamento militar emGoiânia, coronel Sérgio Katayama, colocou o cargo à disposição após ser informado que está entre os investigados da Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal eMinistério Público Federal nesta terça-feira (29) contra suspeitos de explorar jogos caça-níqueis em Goiás. Segundo ele, a corregedoria da Polícia Militar confirmou que ele estaria na lista de suspeitos. No entanto, a assessoria da PM disse não ter essa informação.

O pedido de afastamento do coronel foi aceito de imediato pelo Comandante Geral da PM em Goiás, coronel Edson Costa Araújo. De acordo com a assessoria de imprensa da corporação, o subcomandante Márcio Gonçalves de Queiroz assume o cargo interinamente.
Sérgio Katayma, em entrevista ao G1, negou envolvimento no esquema de exploração de jogos de azar. Ele disse estar entregando o cargo "para que haja apuração com transparência sem interferências".

Após sair da corregedoria, Katayama lamentou o fato de estar sob investigação. "Sempre me pautei pelo combate ao crime. É uma situação vexatória para mim, para minha família e para os policiais que trabalham comigo", disse.
Katayama negou ter relações comerciais, de amizade ou de favorecimento com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, apontado pela polícia como suposto chefe do esquema. "Eu não nada a temer", assegurou.
  Operação
Deflagrada na manhã desta terça-feira, a Operação Monte cumpre 82 mandados judiciais, dos quais 35 são de prisões preventivas e temporárias. O objetivo da PF e do MPF, que também realizam ações no Rio de Janeiro, Pará, Mato Grosso eDistrito Federal, é desarticular uma quadrilha de exploração de jogos com máquinas caça-níqueis.
Além de Carlinhos Cachoeiro, há pelo menos 19 detidos, entre eles o empresário e ex-presidente da Câmara Municipal em Goiânia, Wladimir Garcês. O advogado de Garcês, Neiron Cruvinel, informou que pedirá a anulação da prisão preventiva.
De acordo com dados da assessoria de comunicação do MPF em Goiás, a investigação durou cerca de 15 meses. Nesse período, foram identificados como supostos integrantes do grupo criminoso infiltrados na área de segurança pública: dois delegados de Polícia Federal em Goiânia, seis delegados da Polícia Civil em Goiás; três tenentes-coronéis, um capitão, um major, dois sargentos, quatro cabos e 18 soldados da Polícia Militar em Goiás; um auxiliar administrativo da Polícia Federal em Brasília; um policial rodoviário federal, um agente da Polícia Civil de Goiás e um agente da Polícia Civil de Brasília; um sargento da Polícia Militar em Brasília, um servidor da Polícia Civil em Goiás; um servidor da Justiça Estadual de Valparaíso de Goiás.
Policiais
A diretora-geral da Polícia Civil em Goiás, Adriana Accorsi, disse que a Polícia Civil contribuirá com as investigações do suposto envolvimento de policiais civis no caso. “Com certeza, iremos contribuir com o que for necessário para a investigação, para que a verdade seja revelada e também faremos investigações internas quanto aos fatos, que tenham relação com membros da Polícia Civil”, declarou.

Carlinhos Cachoeira comandava esquema de jogos de azar, diz PF


Operação da PF resultou em 35 prisões por exploração de jogos.
Preso, Cachoeira esteve envolvido em escândalo que atingiu governo.

Do G1 DF

A Polícia Federal começou a cumprir, nesta quarta-feira (29), 82 mandados judiciais, dos quais 35 são de prisões preventivas e temporárias, dentro da Operação Monte Carlo, com o objetivo de desarticular uma quadrilha de exploração de jogos com máquinas caça-níqueis.
Entre os presos, está o suposto chefe do esquema, Carlinhos Cachoeira, suspeito de pagar propina a Waldomiro Diniz, então assessor da Casa Civil no começo do governo Luiz Inácio Lula da Silva, escândalo revelado em 2004. Ele foi preso na madrugada desta quarta na casa onde mora em Goiânia.
O advogado de Cachoeira, Ricardo Sayeg, informou ao G1 por telefone que estava a caminho de Brasília e que só irá se pronunciar depois que obtiver informações sobre a investigação. Em janeiro do ano passado, a Justiça Federal aceitou denúncia do Ministério Público Federal no DF contra Waldomiro Diniz e outras sete pessoas, entre as quais Cachoeira, acusadas de tráfico de influência e corrupção durante negociações para renovação do contrato entre a Caixa Econômica Federal (CEF) e a empresa multinacional de processamento de loterias GTech, em 2003.
Os mandados de prisão nesta quarta foram expedidos para serem cumpridos em cinco estados: Distrito Federal, Goiás, Espírito Santo, Tocantins e Rio de Janeiro. Do total, 37 são relativos a busca e apreensões e outras dez são referentes a condução coercitiva (detidos para esclarecimentos). 

Durante a operação, foram apreendidas 200 máquinas caça-níqueis, além de documentos e computadores. A quantidade de dinheiro apreendido não foi informada.
Segundo a Polícia Federal, o esquema de casas de jogos com máquinas caça-níqueis funcionava havia 17 anos, sob o comando de Cachoeira. De acordo com a superintendência da PF no Distrito Federal, o grupo que explorava jogos ilegais tinha cerca de 80 pessoas, das quais 40 agentes públicos (policiais civis, militares e servidores da Justiça) e 40 civis. Segundo a PF, não havia elementos para se pedir a prisão preventiva de todos, mas somente de 35.
A PF informou que a investigação foi iniciada há 15 meses. Nesse período foi constatada a existência de uma espécie de “franquia” do crime, por meio da qual seriam dadas autorizações para a exploração dos pontos de jogos a donos de galpões clandestinos, localizados em cidades goianas.
De acordo com a PF, o esquema opera quatro casas de jogos em Valparaíso (GO) e duas em Goiânia. Em uma delas, informou a polícia, o faturamento líquido foi de R$ 3 milhões nos últimos seis meses.
O Ministério Público Federal de Goiás afirmou que os policiais ligados à quadrilha recebiam propina para fechar casas de jogos rivais a fim de evitar a concorrência no território dominado pelo suposto esquema. O trabalho incluía ainda, segundo o MPF,  “suporte” para garantir o funcionamento das casas de jogos e evitar fiscalizações.
O empresário do ramo de jogos, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, em 2005, durante depoimento na CPMI dos Bingos, no Congresso (Foto: Roosewelt Pinheiro / Agência Brasil)O empresário do ramo de jogos, Carlos Augusto
Ramos, o Carlinhos Cachoeira, em 2005, durante
depoimento na CPMI dos Bingos, no Congresso
(Foto: Roosewelt Pinheiro / Agência Brasil)
“A sua existência [da quadrilha] por mais de uma década foi suficiente para montar e organizar uma estrutura estável e entranhada no seio do Estado, com, inclusive, a distribuição centralizada de meios de comunicação para o desenvolvimento das atividades, com o objetivo de inviabilizar a interferência das agências sérias de persecução”, afirmaram por meio de nota os procuradores responsáveis pelo caso.
Além dos agentes da Polícia Federal, são suspeitos de integrar a rede criminosa membros da Polícia Civil de Goiás e Brasília, Polícia Rodoviária, Polícia Militar de Brasília e servidores da Justiça de Goiás. De acordo com o MPF, a propina era paga aos servidores de acordo com a função. Um soldado da PM, por exemplo, recebia cerca de R$ 200 para fazer a segurança das casas de jogos. Já delegados da PF receberiam R$ 4 mil por mês.
“O recrutamento do braço armado do Estado pelo crime tornou, em outras palavras, o Estado e a própria sociedade mais vulneráveis", avaliaram os procuradores.
Perguntado sobre o eventual envolvimento de autoridades, o procurador Daniel de Resende afirmou que dependederá da investigação. "Há uma possibilidade de contatos com autoridades políticas”, disse.
A Polícia Federal informou que houve várias tentativas de investigação ao longo dos últimos 17 anos que não tinham desfecho por causa do envolvimento de policiais, que vazariam informações aos criminosos a tempo de eles se protegerem.
Os presos e indiciados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, evasão de divisas e violação de sigilo profissional, além da contravenção penal de exploração de jogo de azar.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

NOVA TABELA DE VENCIMENTO DA PMCE


Lei nº 15.098, de 30 de dezembro de 2011, no percentual 7%, com vigência a partir de janeiro de 2012, publicada no Diário Oficial do Estado de 30 de dezembro de 2011, páginas 03 a 09 do caderno 04. A GDM foi criada pela Lei. 15.114 de 16/02/2012, Diário Oficial do Estado de 17/02/2012.
FONTE: ACSME 27.02.2012


RJ: Marcelo Crivella defende uso de policiais da reserva


Em discurso no Plenário nesta segunda-feira (13), o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) defendeu o projeto de lei (PL) 5045/2005, de sua autoria, que está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, e autoriza os governadores a convocar os policiais militares da reserva em caso de grave perturbação da ordem social.
De acordo com Crivella, a medida poderia dobrar ao efetivo de polícia na rua, ao trazer os militares que se aposentaram há pouco tempo para substituir os que ficam na área administrativa. Estes, que estão mais bem treinados, poderiam ir para as ruas. O senador disse que sua proposta tramitou por dois anos no Senado e pediu agilidade na análise da Câmara dos Deputados. "Quem sabe, ainda este ano, possamos dar este instrumento para a sociedade", disse.
O senador aproveitou para elogiar a Polícia Militar do Rio de Janeiro. Na visão de Crivella, o movimento de greve fluminense tem sido civilizado, com tropas nas ruas. O senador lembrou que, no Rio de Janeiro, ocorrem 400 mil crimes por ano.
Marcelo Crivella também defendeu a proposta de emenda à Constituição (PEC) 53/2004, de sua autoria, que proíbe o governo de contingenciar recursos para as Forças Armadas. Segundo o senador, muitas inovações saem das pesquisas das Forças Armadas e os contingenciamentos podem gerar prejuízos para o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil.  
Base Naval  
O senador aproveitou o discurso para elogiar a construção da base naval da Ilha da Madeira, em Itaguaí (RJ). De acordo com Crivella, a obra é feita com muita tecnologia, por meio de uma parceria entre Brasil e França. O senador disse que o local vai viabilizar a fabricação do primeiro submarino nuclear do Brasil e de outros quatro submarinos. "É uma obra maravilhosa, da qual eu gostaria de ter participado", afirmou Crivella.


Caixa Beneficente disponibiliza demonstrativo para o IR






A Caixa Beneficente da Polícia Militar do Estado de Goiás informa a todos os associados que está disponibilizando na página da internet, http://www.caixabeneficente.com.br, o demonstrativo para o Imposto de Renda – 2011.

No local também pode ser consultado o valor da contribuição que será descontada no próximo pagamento. A Caixa Beneficente informa que os descontos ainda não efetivados poderão sofrer alterações, isso se deve, a novas aquisições de serviços e/ou produtos feita pelo associado junto a Caixa Beneficente. O Associado precisa fazer o cadastro no site para ter acesso aos documentos.

O site informamos aos associados que, para continuar a ter todos os benefícios da Caixa Beneficente, deverão comparecer no 2º andar, sala 208 para assinar a autorização de desconto da Caixa Econômica Federal, caso não compareça poderá ter seus benefícios paralisados.

GPT descobre drogas em cueca de suspeito

O elemento que já bastante conhecido da polícia foi abordado pela equipe tática no setor Village em Águas Lindas.                                                  Na tarde desta segunda feira(27/02), uma equipe de patrulhamento tático (GPT) fazia rondas no setor Village quando se depararam com um elemento que estava em atitude suspeita, segundo os militares como ele já é conhecido da polícia, os militares resolveram abordá-lo e durante a revista os PMS encontraram algumas na cueca do suspeito porções de maconha e crack além de uma pequena quantidade de dinheiro.
O elemento é João Davi Pereira de Matos de 28 anos, segundo os militares ele é considerado o chefe de um ponto de vendas de drogas na quadra 47 no Jardim Brasília onde foi estourada pela PM dias atrás onde conseguiu fugir da polícia.
O elemento possui passagem, ele foi encaminhado para delegacia juntamente com o material apreendido e vai aguardar a decisão da justiça preso. Ele pode ser condenado por tráfico de entorpecente podendo pegar até 15 anos de cadeia.

Inquéritos demoram o dobro de tempo quando os investigados são políticos, diz jornal



jornal Folha de S. Paulo publicou na sua edição de domingo um levantamento sobre a demora nos processos e investigações de políticos. O levantamento confirmou o que a população já percebe ao acompanhar as notícias: os processos de políticos demoram muito mais do que o de pessoas sem o foro privilegiado.
A demora começa já na investigação por parte da Polícia Federal. Os investigadores levam normalmente um ano para finalizar um inquérito. Quando o investigado é um político, no entanto, esse processo consome o dobro de tempo.
Inquéritos que tiveram políticos brasileiros como alvo nos últimos anos demoraram mais tempo do que o normal para chegar a uma conclusão, e processos abertos pelo Supremo Tribunal Federal contra eles se arrastam há mais de dez anos sem definição, de acordo com um levantamento inédito feito pela Folha. O levantamento em 258 processos mostra que, além da grande quantidade de recursos prevista na legislação, os atrasos são provocados por falhas de juízes, procuradores e policiais.
Segundo o jornal, o senso comum sugere que a demora nos processos acontece porque políticos têm dinheiro para pagar bons advogados, mas os dados levantados mostram que o problema é outro: muitos processos simplesmente não avançam e há casos que são arquivados sem nenhum aprofundamento.
Bruno Calixto

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Estudo de Casos: Resultado de negociações salariais na polícia sem finais trágicos


Já ouvi comentários incoerente de pessoas inteligentes como  “…o problema da polícia foi deixar a política entrar..”  Porém este comentário soa muito estranho, já que a classe policial se comparada as demais, é no geral,  a mais politizadas que existe. Tanto é, que nos sentimos muito a vontade para falar de ideologia , partidos, candidatos etc. No entanto precisamos aprender melhor COMO FALAR.
E se formos analisar sua origem etimológica, veremos que política polícia estão mais relacionados do que imaginamos. A palavra “polícia” vem do grego (“polis”), que também quer dizer cidade e de onde derivou o termo (“politeia”) que significagoverno. Do grego passamos para o latim (“politia”) permitindo o duplo sentido de polícia e política.
Com isso podemos dizer que existem inúmeras formas legais (e inteligentes) de reivindicações, com alcance muito positivo e interessante.  A regra de ouro é simples  “Busquem sempre a elegância no diálogo. Jamais ataque com palavras um governador diretamente. A história mostra que um governante magoado prefere ir asúltimas consequências e não ser reeleito do que desmoralizado voltar atrás.”


Primeira entrevista do Cabo Daciolo, depois de ser solto


sábado, 25 de fevereiro de 2012

Policiais de Roraima fazem curso antibomba com a PM de Goiás



Esquadrão especializado está treinando 17 militares esta semana.
Eles aprendem a usar equipamentos, como robôs, para desativar explosivos.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Dezessete policiais militares de Roraimarealizam nesta semana, em Goiânia, um curso de capacitação com o Esquadrão Antibombas da Polícia Militar de Goiás(PM-GO). Referência em habilitação de policiais nas ações que envolvem explosivos, o grupo goiano afirma que os alunos estarão preparados para enfrentar situações de risco como roubos a caixas eletrônicos.
“Após o curso, o operador terá condições de fazer a neutralização ou destruição de explosivos. Além disso, ele também poderá realizar análise pós-bomba, que identifica o tipo de acionamento e material utilizado”, explica o instrutor da Companhia de Operações Especiais (COE), tenente Rodrigo Barbosa.

Durante a programação, os militares vão aprender a manusear equipamentos como um robô que desativa explosivos, que é utilizado somente pelas PMs de Goiás,
 São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Distrito Federal (DF). Além disso, os alunos conhecerão um aparelho raios-x específico para detectar bombasApós militares da ParaíbaMaranhão eTocantins fazerem o curso com a PM goiana, os policiais roraimenses afirmam que estão preparados para realizar procedimentos especializados. “Com as técnicas repassadas, estaremos prontos para enfrentar situações em que envolvem explosivos”, declara o sargento Marcos Olanda.
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