quarta-feira, 1 de agosto de 2012

São Maximiliano Celebrado por fiéis católicos

Desde a última sexta-feira (03.8), a até o próximo dia 14.8, a comunidade católica de Águas Lindas de Goiás, principalmente a da Igreja de São Maximiliano





















a comunidade católica de Águas Lindas de Goiás, principalmente a da Igreja de São Maximiliano, está em festa. No período, fiéis de várias comunidades da cidade celebram como muita oração e alegria mais um aniversário da morte do frade franciscano polonês Maximiliano Maria Kolbe, que se voluntariou para morrer de fome em lugar de um pai de família no campo de concentração polonês nazista de Auschwitz, como castigo pela fuga de um prisioneiro.
“Nesse período, vivenciamos experiências que foram compartilhadas por São Maximiliano quando vivo”, esclareceu frei Romilson, um dos religiosos do local. Conforme ele, a cada dia de duração da Novena de São Maximiliano, após a leitura do evangelho, um religioso previamente escalado, na homilia fala sobre as vivências do homenageado com algum assunto de religiosidade, especificamente. No primeiro dia da novena, o Frei Roberto conversou com os fiéis sobre São Maximiliano e a coroa da Santidade e do Martírio. No último dia, 14.8, o Frei Norberto versará na homilia sobre a Missão de São Maximiliano.

Mas engana-se quem pensa que a festa da Novena de São Maximiliano é de apenas oração e contrição. O lazer e entretenimento, elementos que fazem tão bem ao corpo e ao espírito também estão presentes na festa. Além das barraquinhas e comidas típicas da época de São João como canjica, pamonha e outras como cachorro quente e churrasquinhos, o universo da música também terá vez na programação. Nos dias 3, 4, 5, 10, 11 e 12, haverá festas sociais com a presença das bandas católicas Orah, Keras e Maranatha. Em 4 e 11, as músicas religiosas dão lugar ao legítimo forró nordestino com a Banda Bemol. 
“Uma alegria só em todos os encontros”, classificou o religioso Romilson. Conforme ele, a festa de celebração de aniversário de morte e santificação de São Maximiliano que está na sua 13ª versão, no ano passado reuniu mais de 15 mil pessoas nos dias em que a festa aconteceu. A estimativa é de que este ano, esse número ultrapasse os 20 mil. “Todo ano aumenta o número de visitantes, já que novos ingredientes de atração são incorporados”, ressaltou ele, com base de que a festa tem a colaboração maciça das comunidades paroquiais do município.
No domingo, dia 12, acontece a grande carreata de São Maximiliano que, segundo o Frei Gilberto de Jesus Rodrigues, vigário da Igreja Matriz, no ano teve a participação de mais de mil pessoas. 
 Mais sobre São Maximiliano - Raymond Kolbe, filho de Júlio Kolbe e Maria Dabrowska, nasceu em 8 de janeiro de 1894, em Zdunska Wola, perto de Lódz, na Polônia. Com 9 anos de idade, ajoelhado diante do oratório, apareceu-lhe a Virgem Maria segurando uma flor branca e outra vermelha. A branca representando virgindade e a vermelha, martírio. Ela lhe perguntou qual preferia. Angustiado, ele respondeu: “as duas”.
Com 13 anos ingressou n seminário dos Frades Menores Conventuais, onde recebeu o nome de Maximiliano Maria. Em 1917, foi a Roma para fazer doutorado em filosofia e teologia. Por amor a Maria, fundou o movimento de apostolado mariano “Milícia da Imaculada”. Em 1918, começou a evangelizar por meio da imprensa escrita e do rádio, chegando, em 1922, a fundar a revista mensal
“Cavaleiro da Imaculada”, que atingiu a marca de 1 milhão de exemplares. Mais outras publicações em diversos países se seguiram. O sonho maior de São Maximiliano era espalhar a devoção a Maria pelo mundo. Em 1930, ele e mais 40 frades foram para um campo de concentração. Em 1941 ele foi levado ao campo de extermínio de Auschwitz, onde milhares de pessoas foram mortas. Foi nesse campo que São Maximiliano se colocou no lugar de um prisioneiro que seria morto pela fome devido à fuga bem sucedida de outro prisioneiro.
O martírio demorou 10 dias, quando o santo recebeu uma injeção letal em 14 de agosto de 1941 e faleceu. Seu corpo foi cremado e suas cinzas atiradas ao vento, conforme ele pediu em uma carta.  “Quero ser reduzido a pó pela Imaculada e espalhado pelo vento do mundo”.
Frei Maximiliano Maria Kolbe foi beatificado pelo Papa Paulo VI em 17 de outubro de 1971 e canonizado pelo Papa João Paulo II, como mártir da caridade e devido ao seu apostolado, patrono da imprensa.

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