Policiais civis se reuniram na tarde desta segunda-feira (10) no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na região Centro-Sul de Belo Horizonte, para pedir a revisão da Lei Orgânica da Polícia Civil, que define o plano de carreira da corporação. Em seguida, os agentes e delegados seguiram para a praça Sete, onde queimaram caixões. A categoria decidiu no fim do mês passado que entraria em greve até o assunto ser debatido pelos deputados estaduais.
Segundo o Sindicato dos Servidores da Polícia do Estado de Minas Gerais (Sindpol-MG), os servidores vão seguir uma escala mínima de atendimento a partir desta segunda-feira. A entidade divulgou uma cartilha orientando os policiais a formalizar apenas os procedimentos de flagrante e Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs). Além disso, durante a greve não serão instaurados inquéritos policiais por portaria, diligências preliminares, nem serão feitas oitivas, intimidações, acareações, reconhecimentos e investigações.
A reformulação do texto da Lei Orgânica deverá ser discutida em uma reunião na ALMG durante a próxima quinta-feira (13). O Sindpol pede que o PLC 23/2012 garanta a promoção de 5 em 5 anos para os servidores por tempo de serviço, a ampliação do número de policiais para 18.500 e a regulamentação adequada da classe administrativa da corporação.
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