O Comando Polícia Militar afirmou nesta quinta-feira (25) que identificou dez policiais que aparecem em um vídeo negando socorro a dois suspeitos baleados e ironizando a situação. Os envolvidos terão que prestar esclarecimentos ao comando da polícia de São Paulo.
A Corregedoria da Polícia Militar e o Ministério Público de São Paulo estão investigando o vídeo, de cerca de um minuto de duração, que foi gravado após uma perseguição, que terminou com trocas de tiros. Nas imagens, um dos suspeitos está gravemente ferido e aparece agonizando no chão. Enquanto isso, policiais militares ironizam os suspeitos e reclama que eles não morreram.
Um dos rapazes baleados morreu no hospital. O outro, que na época tinha 16 anos, sobreviveu e prestou depoimento nesta quinta-feira. Ele afirmou que não consegue identificar os policiais responsáveis.
O secretário de Segurança, Antonio Ferreira Pinto, afirmou que tudo indica que o vídeo é verdade e foi postado no Paraná. Ele prometeu apurar o fato rapidamente.
De acordo com o Comando da Polícia Militar, nenhum disparo foi feito por armas da PM. O major da Polícia Militar, Levi Felix, afirmou que disparos foram feitos por um guarda municipal e os agentes militares foram acionados para o resgate.
O promotor criminal Roberto Tardeli recebeu uma copia do vídeo e abriu uma investigação. Ele disse que as imagens são chocantes.
- Em 27 anos de Ministério Público, eu nunca vi imagens tão fortes. É a pessoa que está morrendo e ali sendo deixada para morrer.
Em São Paulo entidades de Direitos Humanos reclamam que a polícia criou uma figura jurídica que não existe no Código Penal para registrar crimes contra a vida. É a expressão “resistência seguida de morte” , usada pela polícia para justificar os homicídios. Dificilmente esses casos são investigados e os inquéritos costumam ser arquivados.
No ano passado, quase 500 pessoas morreram em confronto com a Polícia Militar. Em cinco anos, os agentes mataram cerca de 2.200 pessoas em confronto.
A Corregedoria da Polícia Militar e o Ministério Público de São Paulo estão investigando o vídeo, de cerca de um minuto de duração, que foi gravado após uma perseguição, que terminou com trocas de tiros. Nas imagens, um dos suspeitos está gravemente ferido e aparece agonizando no chão. Enquanto isso, policiais militares ironizam os suspeitos e reclama que eles não morreram.
Um dos rapazes baleados morreu no hospital. O outro, que na época tinha 16 anos, sobreviveu e prestou depoimento nesta quinta-feira. Ele afirmou que não consegue identificar os policiais responsáveis.
O secretário de Segurança, Antonio Ferreira Pinto, afirmou que tudo indica que o vídeo é verdade e foi postado no Paraná. Ele prometeu apurar o fato rapidamente.
De acordo com o Comando da Polícia Militar, nenhum disparo foi feito por armas da PM. O major da Polícia Militar, Levi Felix, afirmou que disparos foram feitos por um guarda municipal e os agentes militares foram acionados para o resgate.
O promotor criminal Roberto Tardeli recebeu uma copia do vídeo e abriu uma investigação. Ele disse que as imagens são chocantes.
- Em 27 anos de Ministério Público, eu nunca vi imagens tão fortes. É a pessoa que está morrendo e ali sendo deixada para morrer.
Em São Paulo entidades de Direitos Humanos reclamam que a polícia criou uma figura jurídica que não existe no Código Penal para registrar crimes contra a vida. É a expressão “resistência seguida de morte” , usada pela polícia para justificar os homicídios. Dificilmente esses casos são investigados e os inquéritos costumam ser arquivados.
No ano passado, quase 500 pessoas morreram em confronto com a Polícia Militar. Em cinco anos, os agentes mataram cerca de 2.200 pessoas em confronto.
Veja o Vìdeo
Fonte: R7.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário