Pelo menos 30 bombeiros que estão sendo ouvidos em uma das salas da Corregedoria da da Polícia Militar, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, continuam a protestar contra a maneira como estão sendo tratados desde que foram presos na manhã deste sábado (4).
"Passei minha vida toda salvando vidas e agora estou me sentindo como se fosse um bandido. Estamos há mais de dez horas sem comer", disse o sargento Monteiro ao G1, pelas grades da janela da sala. "Minha mulher está grávida, aí fora, nervosa, preocupada comigo. É meu primeiro filho e ela está numa gravidez de risco", afirmou.
"Encontramos cápsulas de fuzil [no Quartel Central dos Bombeiros, após a invasão do Bope]. Bombeiro não usa esse tipo de arma", acrescentou o bombeiro preso, mostrando uma cápsula de fuzil.
Outro que protestou foi o sargento Félix. "Ficamos encurralados pelos ataques do Bope e do Batalhão de Choque. Tive que correr como se fosse um bandido. Muitas crianças chegaram a ficar sufocadas", disse, também por entre as grades do prédio da Corregedoria da PM.
fonte: G1
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